sexta-feira, 3 de março de 2017

Criança com câncer; precisa de transferência com urgência para realização de cirurgia

(Foto: Reprodução)
A família do pequeno Iader Coutinho dos Santos, de 7 anos, vem enfrentando um drama nos últimos meses após o menino ser diagnosticado com um grave tumor neurocerebral. Em novembro, Iader passou por uma cirurgia no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna, e foi encaminhado para o tratamento de radioterapia.

Ao ser encaminhado para o tratamento, Iader teve uma crise de convulsão e foi encaminhado para a U.T.I. do Hospital Ferreira Machado, em Campos. Acontece que após ser encaminhado para a U.T.I, o tratamento só poderia ser realizado no Hospital São José do Avaí ou no Instituto Nacional de Câncer – INCA, no Rio de Janeiro.

Segundo a família, Iader ainda não foi transferido para nenhum dos hospitais pelo motivo pelo qual o INCA alega que a cirurgia de Iader aconteceu no Hospital São José do Avaí, então o tratamento deverá acontecer na instituição itaperunense. Já o hospital São José do Avaí, alega que não pode receber o paciente pelo motivo de que não existe convênio entre a Prefeitura de Campos e o Hospital de Itaperuna.

A família decidiu tornar o caso público somente agora, pois segundo eles, não existem mais alternativas possíveis. Na cidade de Campos não têm o tratamento oncológico para meduloblastoma e na medida que o tempo passa, o caso do pequeno Iader só piora.

MEDULOBLASTOMA
A doença é de crescimento rápido, pouco invasivo e mais comum em crianças. Se origina nas células neurológicas mais primitivas da medula do cerebelo. Pelo menos 20% dos pacientes de câncer com menos de 18 anos, são de meduloblastoma.

O tratamento consiste na remoção cirúrgica do tumor, tanto quanto possível, radioterapia e, em seguida, quimioterapia (em crianças mais velhas e adultos). Esta combinação de terapias permite uma sobrevivência de 80% nos 5 anos após o diagnóstico. O prognóstico é melhor em crianças com mais de 3 anos e pior em adultos (60% de sobrevivência após 5 anos). Porém, efeitos colaterais do tratamento podem incluir comprometimento cognitivo, disturbios psiquiátricos, menor crescimento ósseo, perda auditiva ou doenças endócrinas.






Fonte: Click Campos