(Foto: Felipe Hanower / Agência O Globo) |
Os trabalhadores se queixam de atraso no pagamento do salário, e outras várias irregularidades
Na última segunda-feira (13), após denúncias feitas pelo Sindicato dos Trabalhados da Indústria e Construção Civil, fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) chegaram ao Superporto do Açú.
Os trabalhadores se queixam de atraso no pagamento do salário, e outras várias irregularidades, como falta de equipamento de segurança.
O Ministério do Trabalho e Emprego fará um estudo para que medidas sejam tomadas, assim como o afastamento de empresas denunciadas. Com isso, o Sindicato ficará responsável de acompanhar os direitos trabalhistas dos funcionários. Para efetuar o pagamento, as empresas terão o prazo de trinta dias.
Segundo o presidente do Sindicato, José Carlos Eulálio, os fiscais ficarão no complexo por cerca de duas semanas. “Espero que após a fiscalização, eles apresentem um relatório com mais denúncias do que foram mandadas por nós, até porque muitos trabalhadores querem mandar alguma verba para suas residências, mas não tem nem carteira assinada”, disse o presidente.
(Foto: Folha da Manhã) |
Ainda de acordo com José Eulálio, após uma manifestação de empregados da Acciona na última sexta-feira (10/05), aproximadamente 200 trabalhadores retornaram para suas cidades de origens após pagamento de salário.
“Não apontamos nenhum culpado, mas sabemos que essas empresas que contratam tem que ter a obrigação de fiscalizar os trabalhadores que lá se encontram. Muitos só receberam um crachá provisório para se locomoverem dentro do complexo. O Sindicato é proibido de entrar no Porto, tendo até mesmo que agendar visita para 30 dias”, ressaltou o presidente.
Além de atrasos de pagamento, também foram denunciados irregularidades como falta de equipamento de segurança de trabalhadores em locais, como canteiro de obras, onde só podem ir devidamente equipados.
A LLX confirmou por meio de nota que Ministério do Trabalho e Emprego está em uma ação de rotina, porém não se manifestou em relação as denúncias.
Fonte: Campos24horas/ Ururau