quinta-feira, 30 de maio de 2013

PRÉDIO HISTÓRICO INTERDITADO EM CAMPOS


(Fotos: Ralph Braz)

Agentes da Defesa Civil Municipal de Campos interditaram um prédio histórico, no Centro de Campos, que servia como depósito, na manhã desta quarta-feira (29/05). Representantes da GAP (Grupo de Apoio a Promotoria) acompanharam a desocupação do imóvel.



A ação começou às 9h. Segundo o subsecretário da Defesa Civil major Edson Pessanha, quase toda a estrutura do prédio de três andares está comprometida. Ele contou que várias partes internas podem desabar a qualquer momento. 

“A situação é gravíssima. Existe um risco enorme de desabamento, tanto de desprendimento da fachada quando a parte interna. Toda a água da chuva desce pela parede, causando umidade e enfraquecendo a estrutura. O prédio tem quer ser interditado.”, declarou. 



Para prevenir uma possível tragédia, a idosa que mora no local há anos foi retirada. Ela foi orientada pela secretaria de família e assistência social a aceitar o aluguel social. Durante o período que morou no prédio, ela alugava o local para guardar carrinhos de pipoca, de água de coco, entre diversos outros objetos. Os equipamentos de trabalho foram retirados da estrutura por seus respectivos proprietários.


Durante a vistoria realizada pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e a Ampla, concessionária responsável pela transmissão de energia elétrica do município, várias irregularidades foram constatadas. 

O trabalho aconteceu no dia 31 de janeiro deste ano em diligência para apurar o estado do imóvel e checar irregularidades, como furto de energia elétrica. Técnicos da Ampla identificaram um furto da energia do prédio. A mulher que morava no local foi encaminhada para a delegacia onde fez o registro de ocorrência.



O militares do Corpo de Bombeiros declararam o local perigoso e com possíveis chances de ter um incêndio, já que toda a fiação do prédio estava exposta. De acordo com laudos da Defesa Civil ficou constado risco de desabamento.

Após a identificação dos problemas foi instaurado um Inquérito Civil Público na 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva, para apurar a situação do imóvel.



Fonte: Ururau