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(Foto: Ralph Braz) |
Começou por volta das 11h desta segunda-feira (17), no Fórum Maria Tereza Gusmão, a audiência de instrução do caso que ficou conhecido como “Meninas de Guarus”. O caso teve início há seis anos após investigação de exploração sexual de crianças e adolescentes que seriam mantidas em cárcere privado em Campos.
Até o momento, 80 pessoas foram convocadas como testemunhas de defesa. Cerca de 70 pessoas aguardam no corredor do Fórum.
Em outubro do ano passado, cinco pessoas foram presas por suposto envolvimento, mas as prisões foram revogadas. Outras 14 pessoas também foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ) no caso. Desde o início do processo, 17 magistrados se declararam suspeitos para julgar a ação que agora tem continuidade com a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza.
O caso — Em junho de 2009, a Polícia Civil descobriu um ponto de exploração sexual e prendeu em flagrante o proprietário do imóvel, além de ter libertado cinco mulheres, sendo três maiores e duas adolescentes de 16 e 17 anos. A Folha da Manhã publicou com exclusividade a história de prisão e cárcere privado de menores em um hotel e pousada, no Parque Santa Rosa. De acordo com o apurado no dia, as menores eram obrigadas a realizar programas por R$ 20 todas as noites.
Ao todo, 20 homens foram denunciados por acusação de exploração sexual infantil e outros crimes, como ocultação de cadáver, em Campos.
Entre os denunciados, seis tiveram prisão preventiva decretada, dos quais cinco foram presos no dia 17 de outubro. Seis motéis também foram interditados.
A denúncia, assinada por seis promotores de Justiça, foi recebida pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Campos. O processo tramita em segredo de Justiça.
Fonte: Folha da Manhã | Campos24horas