domingo, 23 de agosto de 2015

PENSE TENDÊNCIAS : FAÇA AMOR, MAIS NÃO FAÇA A BARBA


Nos últimos tempos os barbudos invadiram editoriais de moda, catálogos, propagandas e até o cinema, entre muitos outros meios de comunicação visual. Eles aparecem com os pelos espessos estilizados de diversas formas que variam das mais simples “barbas por fazer” aos estilos mais históricos.

A barba era a marca de filósofos e ermitões dos impérios Gregos e Romanos; virou um símbolo obrigatório da doutrina cristã da Renascença e aparece nas principais obras de arte desse período. No imaginário ocidental, o homem barbudo é também relacionado à imagem de Deus, alguém temperante que mostra o caminho a ser seguido e ensina valores humanos e sociais à comunidade.

A volta dos barbudos traz o renascimento de um homem em busca de espiritualidade, mais próximo à natureza e ao mesmo tempo conectado com o mundo – um herói da cultura livre que chega a ser uma inspiração. Esse homem também vive um contraponto de extremismo, sua barba parece ser profana e associada ao desleixo, mas reitera sua origem sagrada.

Hoje a figura do homem barbado também contribui para uma “re-virilização” de uma sociedade na qual as fronteiras dos gêneros têm sido vencidas. Enquanto a androgenia é cada vez mais comum, os barbudos chegam num contra movimento.


Há quem diga que o atual boom da barba surgiu nos anos 2000, nas grandes metrópoles americanas e 

europeias. Com a popularização da moda Hipster (a subcultura ditada por jovens de classe média urbana adeptos de um estilo de vida alternativo), o movimento também foi adotado por celebridades internacionais como símbolo de virilidade e modernidade.

As mulheres consideraram os rostos barbudos mais atraentes quando essa característica era diferencial ou rara.

Isso ocorre porque indivíduos “raros”, ou seja, aqueles com barba grande no meio de homens sem barba se destacam. E o oposto também vale. Tanto os barbudos quanto os “sem barba” se tornam mais atraentes quando são raros em determinada comunidade ou situação. Segundo os cientistas, esse fenômeno evolutivo é chamado de "seleção sexual dependente da frequência negativa": quanto mais rara for uma característica, maior é sua chance de se tornar dominante.

Tá pensando em deixar a barba?

Pense bem, pois assim como algumas roupas têm o poder de valorizar certos atributos do corpo, diferentes tipos de barba também conseguem acentuar os traços marcantes (ou terríveis) do seu rosto.
Conheça qual o melhor tipo de barba para o seu rosto. 


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Como cultivar e aparar a barba longa

 Apare os fios com tesoura no mínimo uma vez por semana.

Para desenhar os contornos do pescoço e das bochechas (com lâmina ou máquina), use o truque dos 
barbeiros: aplique antes uma toalha molhada em água quente, para amolecer a pele.

Diminua ainda mais a irritação e o risco de cortes passando hidratante para facilitar o deslizamento da lâmina. Depois, espalhe a espuma ou o gel de barbear.

Depois de raspar os pelos, aplique uma toalha molhada em água fria, para fechar os poros (isso evita infecções) e finalize com o pós-barba, em loção ou gel.

Lave a barba no banho com o mesmo xampu que usa no cabelo. Use duas vezes por semana xampu anticaspa, para diminuir a oleosidade das raízes.

Como os pelos ficam expostos ao sol, a tendência é ficarem ressecados. Depois de lavar, use condicionador duas ou três vezes por semana. Deixe agir uns três minutos antes de enxaguar.

Os bigodes também estão em alta.

Assim como as barbas, os bigodes também caíram no gosto de uma boa parcela de homens mundo afora. Se elas permitiram que os homens pudessem brincar e experimentar mais com sua aparência, os pelos logo acima dos lábios são uma evolução dessa liberdade.

Os bigodes de hoje não têm nada a ver com o visual dos mafiosos e cafajestes dos anos 70. Os moustaches atuais estão tanto nos rostos daqueles que já conhecem seu poder e imponência quanto nos rostos de jovens antenados que se preocupam em manter o corte de cabelo em dia e combinar tudo isto com roupas de última tendência. Ele virou um acessório de moda.

Portar um bigode não é fácil. É menos casual, requer mais autoconfiança e esforço de estilo, o que é provavelmente a causa pela qual ele não vai ter o mesmo impacto que uma barba cheia.


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