sábado, 8 de agosto de 2015

MESMO EM TEMPO DE CRISE PREFEITA "CONTINUA ESBANJANDO RECURSOS DO POVO"

(Foto: Ralph Braz)
A crise é de competência e de gestão

Há aproximadamente um ano, o pessoal do desgoverno rosa estava numa felicidade enorme, o então candidato Garotinho aparecia em primeiro lugar nas intenções de voto na disputa pelo governo do estado e a nossa Prefeitura contava com um orçamento de R$ 2,5 bilhões, fora a venda dos royalties do fim de 2014, que fez com que entrasse no apagar das luzes mais R$ 250 milhões na conta do tesouro municipal que ninguém sabe e ninguém viu para onde foi.

Informações obtidas através do relatório de pagamentos da Prefeitura dão conta de que a prefeita Rosinha Garotinho, mesmo em tempos de crise, continua esbanjando os ricos recursos de nosso povo, pois pagou recentemente mais R$ 35 mil com passagens áreas. Está pagando também contrato de milhares de reais com serviços de “montagem e desmontagem de palco para atender a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima”.

Nas últimas semanas pagou a mais R$ 386 mil pelo aluguel de veículos, porém, não informam a ninguém quais são os veículos, nem quantos foram alugados. A informação é de que só este ano a empresa já teria recebido aproximadamente R$ 1,5 milhão do nosso Município.

Enquanto isso funcionários e pacientes do Hospital Geral de Guarus (HGG) convivem com sujeiras dentro da unidade. A denúncia foi feita por pessoas que registraram a presença de lixo e detritos no chão e próximo das macas. Segundo funcionários da empresa terceirizada, que é responsável pela limpeza, houve redução da equipe e os salários estão atrasados. Matéria publicada no G1 teve acesso às imagens que mostram funcionários e pacientes em meio ao lixo. O acompanhante de uma paciente relatou que na unidade de saúde faltam água e papel higiênico, e muitos pacientes estão espalhados em macas pelos corredores.

Um vídeo mostra o momento em que uma mulher dá entrada no Hospital Geral de Guarus, carregada pelas pernas e braços, mostra ainda um homem na enfermaria feminina acompanhando uma paciente, o que seria proibido, consultórios em péssimas condições e o setor de isolamento respiratório com paredes cheias de mofo. A sala de repouso dos médicos e funcionários de plantão também está numa condição horrível, para chegar ao centro cirúrgico, é necessário passar por um amontoado de equipamentos inutilizados e as ambulâncias estão como sucatas.

E Agora, um ano depois daqueles tempos de gastar a vontade bilhões de Reais sem nenhum critério e planejamento, esse pessoal tem a cara de pau de querer vender o município para pegar mais um empréstimo, que pode girar em torno de R$ 1 bilhão, para deixar a dívida para os futuros gestores e toda a população de Campos. Haja óleo de peroba!

A crise não é devido à queda do preço do barril de petróleo, a crise é de competência e de gestão.


Vereador Marcão Gomes.

Publicado na Folha da Manhã em 4/8/2015