(Fotos: Ralph Braz) |
Em seu segundo mandato na Câmara de vereadores de São João da Barra, Carlos Machado da Silva, o Kaká (PT do B), tem se mostrado o principal nome da linha de frente da bancada governista. Opositor a Carla Machado (hoje PT) na legislatura anterior, Kaká apoiou Betinho Dauaire (PR) na disputa contra Neco, mas durante a atual gestão se aproximou do prefeito ao ponto de receber apoio na campanha de 2014, quando lançou seu nome para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Agora, Kaká parte novamente para o enfrentamento com Carla e assegura que em toda sessão vai “lembrar dos desmandos da ex-prefeita”.
No tema livre da sessão desta terça-feira (11) Kaká (PT do B) fez duras críticas à ex-prefeita.
Sobre as redes sociais, o vereador acusou a ex-prefeita como a responsável por um grupo que vem implantando terrorismo com baixaria, mentiras e agressões. Kaká disse ainda que está movendo ações judiciais contra “aqueles que o ofenderam ou caluniaram”. Com relação ao governo Carla Machado, Kaká disparou que houve aumento de salário de secretários em 100%, corte de benefício social por três anos e demissão de contratados.
Em contato com o blog, já na madrugada desta quarta-feira (12), o vereador afirmou: “Nesta quarta-feira o negócio vai fica mais quente ainda”. A aguardar as cenas dos próximos capítulos.
VEREADOR INTIMADO PELA POLÍCIA FEDERAL
O Vereador de São João da Barra, Carlos Machado da Silva, Kaká, atual número um do Governo Neco, foi intimado pela Polícia Federal no dia 27 de abril para comparecer nesta terça-feira, dia 30 de junho, a sede da Polícia Federal, em Campos.
O motivo da intimação da Polícia Federal, entretanto, há dúvidas de que seja pelo fato que ocorreu no Edifício Sunset, em Campos, cujo vereador aparece nas filmagens entrando e saindo às vésperas das eleições municipais, em atitudes suspeitas. O senhor Jakson Meireles, por exemplo, um dos principais responsáveis pela Operação Machadada, em São João da Barra, disse que naquela madrugada ele pegou R$ 27.000,00 (vinte e sete mil reais) para boca de urna.
CASO SUNSET
O caso Sunset ocorreu na véspera da eleição municipal de 2012, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Edifício Sunset Residence, onde atitudes suspeitas foram flagradas pelas câmeras de segurança do prédio, instaladas nos elevadores 01 e 02 social, elevador de serviço e na portaria (recepção). As atitudes suspeitas flagradas são de: Alberto Dauaire Filho (Betinho Dauaire), candidato a Prefeito de São João da Barra, e seu filho Bruno Dauaire, Presidente do Diretório Municipal do Partido da República (PR); Do então Presidente da Câmara de São João da Barra - Vereador Gerson da Silva Crispim - (Gersinho), candidato a Vice-Prefeito pelo PR e pai da candidata a Vereadora Hortência Viana Crispim (PRB); O Vereador cassado Carlos Machado da Silva, o Kaká, candidato a reeleição pelo PTdoB, acompanhado por um homem não identificado e que pode ser um Policial Militar; Candidato a Vereador pelo PR Winster Henrique Eduardo (Winster Brito), acompanhado de seu irmão Luiz Fernando Henrique Eduardo, Diretor-Presidente da Rádio Comunitária Grussaí FM (em São João da Barra); Jacson Correia Meireles, candidato a vereador pelo PTC, acompanhado de Rodrigo de Abreu Rocha, candidato a Vereador pelo PR, ambos denunciantes na Operação Machadada, da Polícia Federal; O Policial Militar Renan de Souza Sampaio, candidato a Vereador pelo PCdoB, que fez parte da equipe de segurança de Betinho Dauaire enquanto o mesmo estava Prefeito de São João da Barra no período 1997-2004.
O candidato a reeleição Zezinho Camarão foi até a frente do Edifício, segundo três testemunhas, e aguardou no carro a entrega de uma mochila pelo Presidente do diretório municipal do Partido da República (PR) Bruno Dauaire.
Fonte: Blog Do Arnaldo Neto | Blog Pense Diferente | Portal OZK