(foto: Ralph Braz) |
A ausência de medicação apropriada por um período prolongado pode acarretar sérios prejuízos ao organismo de pacientes que sofrem de certas doenças ou apresentam determinadas condições médicas delicadas. Essa situação tem sido fonte de muita preocupação e dores de cabeça para o aposentado Helênio Campos, de 72 anos, que já se encontra há 10 dias tentando encontrar o remédio Rapamune para seu filho, Rodrigo Alves Campos, de 32 anos. Rodrigo vive há oito anos com um rim transplantado da mãe e não pode ficar sem o remédio.
O Rapamune é um medicamento imunossupressor que tem como substância ativa o sirolimo. Esse medicamento de uso oral é indicado para evitar a rejeição do transplante de rins, como no caso de Rodrigo. Segundo Helênio, até o momento seu filho se encontra estável.
Já entramos em contato com a secretaria municipal de Saúde e até a coordenadoria estadual da Saúde e tudo o que nos responderam era que o remédio estava sendo providenciado — afirmou.
De acordo com a secretaria municipal de Saúde, o medicamento Rapamune é fornecido pelo governo estadual. O Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), da secretaria de Saúde de Campos, explica que, a cada início de ano, o Estado repassa a agenda com a data mensal de entregas de medicamentos que estão sob sua atribuição fornecer, não tendo o município gerência para alterar essa programação.
No entanto, conforme o DAF, o remédio citado não está em falta, tendo sido entregue em janeiro na data definida pelo Estado e distribuído durante todo o mês. A entrega deste mês de fevereiro aconteceu ontem e, felizmente, o senhor Helênio já pode retirar o medicamento de que o filho necessita na Farmácia do Estado, que funciona na sede da Secretaria de Saúde de Campos, de 8h às 17h.
Há também falta de outros medicamentos como Thioctacid 600, Sivastantina, Insulina, entre muitos outros.
Fonte: Folha da Manhã