quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ELEVADORES COM DEFEITO CAUSAM TUMULTO NO MEDICAL CENTER

(foto: Coplan/ ANI)
O Medical Center, um dos edifícios comerciais com o maior número de salas da cidade, está sem elevadores. Pacientes que precisam ir às clinicas instaladas no prédio alegam não poder subir. Uma grande confusão foi registrada na manhã desta quinta-feira (21 de fevereiro), quando algumas gestantes não conseguiram utilizar os elevadores.

Os pacientes dizem que esse problema vem acontecendo há muitos anos. “Essa é a terceira vez que preciso fazer um exame e não consigo. A gente paga caro para ter um serviço péssimo”, desabafa Elaine Cristina Oliveira, técnica de enfermagem que está grávida de 36 semanas.

Além dela, muitos pais e responsáveis de crianças portadoras de algum tipo de necessidade especial também reclamam do atendimento. “Meu filho não consegue se locomover subindo e descendo escadas. Ele precisa dar continuidade ao tratamento, que é no oitavo andar. É impossível a gente subir oito andares de escada, além de três andares de garagem. Ou seja, onze andares ao todo”, reclamou Manoela Pereira Chaves.

Segundo a administradora do Medical Center, Maria Alves, os elevadores já estão apresentando problemas há mais de cinco anos, quando o serviço era administrado pela Thyssenkrupp Elevadores.

Após o serviço da empresa não ter sido prestado com excelência ao edifício, a administração rescindiu o contrato em 2012 e, em seguida, segundo Maria, contratou o Elevadores Otis.

A administradora frisa que o problema é da empresa recém-contratada, que prometeu um prazo de modernização do primeiro elevador em quatro meses, do segundo em cinco meses e do terceiro em um ano. Porém, até o momento, os três estão parados.

Maria ressalta que já formalizou judicialmente uma reclamação para a Otis, que alegou que mandaria um engenheiro ainda nesta quinta-feira para tentar resolver o problema de pelo menos um elevador.

A partir da contratação da Otis, os 96 condôminos do edifício Medical Center passaram a pagar uma taxa extra de R$ 172,41 e ainda não viram o investimento sendo aplicado. “Tenho uma clínica com duas salas e recebo, em média, 60 pacientes por dia. Não é possível que idosos, deficientes e gestantes subam escadas”, destacou um proprietário que preferiu não se identificar.

Em média, a cada dia, 500 pessoas utilizam os três elevadores do prédio. Consultas estão sendo remarcadas, e diversos pacientes têm que procurar outros locais para fazer exames.


Fonte: Terceira Via