terça-feira, 4 de dezembro de 2012

BARRACO DE TAXISTAS NO SHOPPING BOULEVARD

Foto: Ralph Braz


Quem vai ao shopping Boulevard nas noites de sábado sabe que é preciso uma dose extra de paciência. É difícil entrar na área externa, difícil (ou quase impossível) estacionar, circular lá dentro, enfrentar filas. Enfim, não é programa para estressado.

Os já prevenidos, optam por táxis e aí é que se viu o inusitado na noite de ontem. Uma mãe com uma criança, depois de mais de meia hora esperando um táxi vago (sim, porque conseguir um táxi por volta das 22h também é para quem está com o calmante em dia), conseguiu um. Eis que ele para ao lado de outro, dentro da área externa e em frente à porta de entrada, e chama a atenção por causa de furar fila para pegar passageiro – este último não trabalharia na área do shoping. O outro responde com um xingamento. O motorista, então, para o veículo, desce e inicia uma discussão onde chegaram a ter umas pernas levantadas e empurrões. Os ordenadores do trânsito dentro da área do shopping chegaram para o “deixa-disso” e, somente depois de uns cinco minutos, algumas ameaças e espanto da passageira e de quem estava por ali, o taxista voltou ao carro e retomou a viagem.

O fato, lamentável e desagradável, mostra que é preciso ordenar a situação e treinar os taxistas que atuam na área do shopping.


O presidente do Sindicato dos Taxistas respondeu ao blog a respeito do “barraco” protagonizado por dois taxistas no shopping Boulevard na noite de sábado e que comentei aqui. Transformo em post em função da importância da situação:
Prezada Suzi,

Presenciei o acontecido. O que acontece é que os taxis possuem pontos fixos segundo a lei municipal e não podem atuar fora dele, apenas para deixar passageiros. Neste caso, como você presenciou tinham vários carros do ponto no Boulevard, este foi motivo a discussão. Se o motorista de fora tivesse ética, pediria para o passageiro seguir para o carro do ponto, pois todos os carro são padronizados e identificados. Lógico, o motorista de fora pode sim, seguir viagem com passageiro do Shopping, se porventura, o ponto estiver sem taxis, o que não foi o caso.
Entendo sua posição referente ao seu artigo, o acontecido foi um fato isolado. Logo, mas não podemos generalizar, pois existem profissionais treinados, responsáveis e educados atuando na área do Shopping.
Att.,
Sebastião Silva Morais
Presidente da Associação dos Taxistas de Campos

Obs.: Sebastião, faltou ética ao motorista de fora e controle ao que trabalha na área do shopping. O que ele fez estando com passageiros é um absurdo. Não estou generalizando. Pelo contrário, sei da responsabilidade e competência da maioria desses profissionais.


Fonte: Na Curva do Rio (Suzy Monteiro)