quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS RECEBE NOVO PRÊMIO DA UNESCO



Na data quando é celebrado o Dia Nacional da Cultura, nesta terça-feira (5), um dos maiores representantes do assunto em Petrópolis, Região Serrana do Rio, o Museu Imperial tem ainda mais a comemorar. Nesta terça, o Museu recebeu, junto com outras oito instituições brasileiras, o Registro Regional do Programa Memória do Mundo - América Latina e Caribe (MOW-LAC), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O prêmio foi concedido ao conjunto documental “A Guerra da Tríplice Aliança: representações iconográficas e cartográficas”.

Uma vasta documentação sobre o conflito conhecido como Guerra do Paraguai compõe o conjunto, que possui 402 documentos iconográficos e cartográficos do Museu Imperial, Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Arquivo Histórico e Mapoteca Histórica do Itamaraty, Museu Histórico Nacional, Museu Nacional de Belas Artes, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha e Arquivo Histórico do Exército. E os acervos, ora reconhecidos pela Unesco, foram produzidos pela Secretaria de Estado e Negócios da Guerra do Brasil, por técnicos, artistas e fotógrafos que participaram do evento.


Fotografias, mapas, plantas e uma gravura são apresentadas entre os 51 documentos do Museu Imperial que compõem o conjunto. Os itens, pertencentes ao fundo Arquivo da Casa Imperial do Brasil, foram doados à instituição pelo príncipe d. Pedro Gastão de Orleans e Bragança, bisneto do imperador d. Pedro II, chefe do Estado brasileiro durante o conflito. A instituição foi a escolhida para representar, junto à Unesco, a rede de oito entidades públicas e uma privada que se submeteram à candidatura.

“A nominação da Unesco premia um esforço coletivo de nove instituições detentoras de documentação relativa à Guerra do Paraguai, que, juntas, qualificam seu trabalho de preservação, pesquisa e comunicação do patrimônio representativo da memória latino-americana”, afirma o diretor do Museu Imperial, Maurício Vicente Ferreira Jr..


Fonte: G1