segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

VIOLAÇÃO DE MERCADORIAS DESPACHADAS PELO SEDEX DOS CORREIOS

(Foto: ANI |  Reprodução)
A 143ª Delegacia Legal (Itaperuna), no Noroeste Fluminense, investiga um caso de violação de mercadorias despachadas pelo serviço de entrega rápida Sedex, dos Correios. O fato, noticiado em primeira mão no Blog do Adilson Ribeiro, foi registrado na madrugada de sábado (24). 

Por volta das 03h30, policiais do Grupo de Ações Táticas (GAT) de Cardoso Moreira, em deslocamento para Santo Antônio de Pádua para periciar material supostamente entorpecente, encontraram um caminhão dos Correios às margens da rodovia, próximo a uma pedreira, coberto por folhagens.

Ao perceber que a viatura fez uma manobra para retornar, o motorista teria arrancado com o veículo. Os policiais, então, decidiram acompanhar o caminhão até o trevo de São José de Ubá, onde conseguiram abordar o motorista. No interior da cabine, os PMs encontraram algumas caixas lacradas e outras violadas. Em todas havia telefones celulares, que tinham como destino Minas e Pará. 

Apesar de o baú estar lacrado, o motorista teria dito aos policiais que um homem o teria ameaçado e o obrigado a abrir as caixas. No entanto, esse suposto homem não foi identificado e nem localizado. O motorista e o material foram encaminhados à delegacia. 

Nesta segunda-feira (26), tentou-se contato telefônico com a 143ª DL para informações sobre o desfecho da ocorrência, mas o delegado que registrou o fato já teria saído do plantão. Já a assessoria dos Correios no Rio de Janeiro informou que o caso seria encaminhado pelo setor de segurança da empresa à Polícia Federal. "Por se tratar de assunto relacionado à segurança, os Correios não divulgam estatísticas ou detalhes das ações", dizia a nota.

Segundo o Procon/Campos, não caberá aos Correios ressarcir o consumidor que não recebeu a mercadoria ou teve a mesma violada. "A relação de consumo é com a empresa que ofertou a mercadoria e não com os Correios. Ela (empresa) é quem tem a obrigação de enviar um novo produto ao consumidor em um prazo a ser estipulado", explicou a secretária executiva do órgão, Rosângela Tavares.





Fonte: Blog do Adilson Ribeiro | O Diário