sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

44 BOIS MORREM ATINGIDOS POR RAIO EM SERRINHA, CAMPOS

(Foto: Divulgação)
Após serem atingidas por uma descarga elétrica de um raio, 44 cabeças de gado morreram na madrugada de quarta-feira, numa fazenda localizada em Serrinha, zona rural de Campos. De acordo com o proprietário do imóvel e pecuarista, Luiz Carlos Bahiense, 62 anos, funcionários teriam visto o fenômeno que atingiu primeiramente uma rede elétrica, e depois os animais. Na noite de ontem, um veterinário da Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional (Fundenor) estaria a caminho da fazenda, para fazer o laudo da morte do gado. Em seguida, os animais seriam enterrados, já que a carne é imprópria para o consumo. Até o final desta edição, o proprietário ainda não tinha estimado o valor do prejuízo. A secretaria municipal de Agricultura informou que estaria à disposição do pecuarista. Na primeira quinzena deste mês, a concessionária de energia Ampla divulgou nota, relatando que nos seis primeiros dias do ano, foram registrados um total de 3.939 raios em toda a área de concessão da empresa.

De acordo com o pecuarista Luiz Carlos, nunca soube de um caso parecido ou igual a este na região, e que não teria acreditado quando soube do ocorrido. Segundo ele, o gado estaria num pasto e não se poderia prever o acidente.

— Na noite de terça-feira ocorreram muitos raios e trovoadas em Serrinha, chegando até a chover forte entre a noite e madrugada de quarta-feira. O gado estaria próximo de uma rede elétrica, quando o acidente ocorreu. Neste dia, estava em Campos e na propriedade havia alguns funcionários. Durante toda a quarta e ontem, estive agindo com a secretaria de Agricultura para que fosse realizado o laudo da morte dos animais. Foi um fenômeno da natureza que me trouxe muito prejuízo. Espero que isso não volte a ocorrer — destacou o produtor.

A reportagem entrou em contato com o secretário de Agricultura, Eduardo Crespo, que informou ter sido procurado pela Associação dos Produtores Rurais do Sul pedindo apoio para o proprietário. “A única ajuda que podemos ofertar é enviando um profissional ao local, para fazer o laudo da morte dos animais, antes que os mesmos entrem em decomposição”, disse Eduardo Crespo. A ajuda deve ser pedida na secretaria.



Fonte: Folha da Manhã