(Foto: Silvana Rust) |
As negociações entre o funcionalismo e o município travaram no último dia, quando o Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais (Siprosep) rejeitou, em assembleia, a proposta de reajuste de 4,3% feita pela Prefeitura e votou pela entrada em estado de greve. Os servidores públicos pedem entre 10 e 15% de aumento, para recompor a corrosão inflacionária dos anos de 2015, 2017 e 2018, nos quais não houve correção salarial.
Mas, a correção dos vencimentos não é a única luta dos sindicatos e associações. As entidades cobram, ainda, o reconhecimento de progressões salariais previstas no Plano de Cargos e Carreiras, a volta do plano de saúde e aumento do auxílio alimentação.
No local estão, além de funcionários públicos de diferentes setores e representantes do Siprosep, membros Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), da Associação dos Guardas Civis Municipais de Campos dos Goytacazes (AGCMCG) e outras entidades de classe. O Sindicato dos Bancários presta apoio ao ato.
De acordo com a Prefeitura, conceder uma correção maior violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Campos possui uma folha de pagamento do funcionalismo de R$ 79 milhões, o que compromete 47% da arrecadação própria do município. Um reajuste superior ao que está sendo oferecido (4,18%, de acordo com IPC-A) ultrapassa o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, firmou o município em nota.
A expectativa é de que uma comissão representante se reúna pessoalmente com o prefeito Rafael Diniz ainda nesta segunda-feira para resolver o impasse. Se não houver acordo, a categoria pode entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 8, para quando está marcada uma nova assembleia.
Fonte: Terceira Via