Pílulas de insulina capazes de substituir injeções no tratamento de diabetes estão em fase avançada de testes clínicos na FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos. Considerado inovador, o medicamento está sendo desenvolvido pela empresa farmacêutica israelense Oramed
Injeções diárias de insulina são utilizadas para o controle do diabetes tipo 1 e tipo 2. No diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina, hormônio que metaboliza a glicose para a produção de energia. No diabetes tipo 2, o corpo não produz ou não a utiliza bem e a terapia com insulina também pode ser necessária.
Atualmente, a insulina é administrada por meio de seringa, caneta (que já vem com a insulina acoplada) ou pela chamada bomba de insulina, um aparelho eletrônico portátil que libera insulina durante 24 horas.
Pílula foi desenvolvida por Prêmio Nobel
A epidemia da diabetes é um fenômeno mundial. Atualmente, 425 milhões de pessoas vivem com a doença e a previsão é que esse número aumente para 629 milhões em 2045, de acordo com estimativas da International Diabetes Federation (IDF).
O diabetes fez parte do ambiente familiar de Nadav Kidron, CEO da Oramed, segundo o jornal The Jerusalem Post. Sua mãe trabalhou por quase 20 anos na Unidade de Diabetes da Uninversidade Hadassah-Hebrew, em Jerusalém.
Fonte: R7