Moradores do bairro Jardim Maria de Queiroz, em Campos, reclamam mais uma vez de perturbação do sossego nas imediações de uma boate, na rua Pero de Gois. Na madrugada deste sábado (11), um leitor gravou uma confusão no meio da rua de jovens que teriam saído da boate. A Polícia Militar (PM) informou que recebeu dois chamados de perturbação do sossego por conta da confusão e orientou que os moradores devem denunciar o ocorrido aos órgãos municipais responsáveis pela fiscalização de atividades comerciais. Já a Guarda Civil Municipal (GCM) disse que atua 24 horas as regiões Centrais para ordenamento e reforço à segurança na cidade, de maneira geral
Além da briga, é possível ouvir no vídeo várias buzinas de motos e outros carros que passam pelo local, incomodando os moradores da redondezas. O síndico de um dos prédios nas imediações da boate, Rider Gonçalves, questionou a instalação de boates em áreas residenciais. “Em dezembro houve aquela confusão toda que chegou a ser noticiada. Depois a boate fechou e reabriu após cinco meses. É possível observar que eles mexeram na parte acústica do ambiente e reforçaram a segurança, mas a questão das brigas na ruas e das motos barulhentas continuam a mesma coisa. Importante acrescentar que é inconcebível uma boate, que atrai um grande público, se instalar numa região historicamente residencial, tirando o sossego dos moradores”, disse.
Um dos proprietário do estabelecimento, Amaro Galaxe, pontuou que reforçou a segurança da boate. “Nós ficamos um tempo fechados para fazer todas as adequações necessárias, reforçamos a segurança e estamos sempre buscando evitar ao máximo a perturbação de todo vizinhança, mas muitas vezes as pessoas saem de outros eventos e passam pela boate. E na rua fica complicado controlar a situação, mesmo com seguranças na porta”, explicou.
Em nota, a GCM informou que será providenciada fiscalização direcionada além da busca de ação conjunta com a superintendências de Postura, de Paz e Defesa Social e demais órgãos de segurança para verificação de ações que possam ferir a Lei da perturbação do sossego.
Fonte: Folha