(Foto: Filipe Lemos | Campos24horas) |
O vereador e ceramista Nildo Cardoso prestou depoimento no final da tarde desta quinta-feira(08), após ser encaminhado para a 134ª DP/Centro, em virtude de uma denúncia de suposto crime ambiental. Segundo ele, policiais do Batalhão Florestal, da Polícia Militar, estiveram em uma área de sua propriedade, na Baixada Campista, para averiguar uma suposta extração ilegal de argila(barro).
Após prestar depoimento, Nildo Cardoso falou aoCampos 24 Horas. Ele levantou suspeita sobre a forma com a qual os policiais conduziram a operação e alegou que faz a extração de argila dentro do exigido pelo Instituto Estadual do Ambienta(INEA).
“Tenho uma área de extração de argila totalmente legalizada. A área foi vistoriada na semana retrasada, e foi dado um OK do Inea. E, agora, chegam lá(se referindo aos policiais do Batalhão Florestal) e encontraram a área totalmente remexida. Portando, a área não tinha sido recuperada. E me disseram que eu estou fazendo a extração da argila além do limite”, disse o vereador, que ainda explicou como acontece a extração.
“Eu posso extrair até um metro além do limite, ou seja, 3 metros, desde que eu pegue o excedente, a terra preta, que não é aproveitada para fazer o tijolo, e devolva ao local onde houve a extração”, explicou Nildo Cardoso.
Ele ainda disse que a operação pode ter sido direcionada para a cerâmica de sua propriedade.
“Vou levar ao conhecimento do governador do Estado. Vou levar isso ao comando. Antes de vir para cá, liguei para o coronel Baracho para saber se essa operação era do conhecimento dele. Pois, ele é o comandante de área. E ele me disse que não sabia de nada. O delegado me disse que vai fazer uma perícia amanhã na área de minha propriedade”, destacou Nildo, que finalizou.
“Primeiro, bateram na cerâmica errada querendo saber se era a minha cerâmica. Estava direcionado”, finalizou.
O delegado titular da 134ª DP, Geraldo Rangel, informou que o caso está sendo avaliado pelo delegado adjunto Bruno Cleuder Melo.
Fonte: Campos24 horas