quinta-feira, 12 de março de 2015

CAMINHONEIROS BLOQUEIAM ACESSO AO PORTO DO AÇU

(Foto: Ralph Braz)
Caminhoneiros das empresas Tracomal e Cooproves fecharam, na manhã desta quinta-feira (12 de março), as estradas de acesso ao Porto do Açu, em São João da Barra. Eles alegam que o pagamento do frete está atrasado e que só voltarão ao trabalho quando o problema for solucionado. A mobilização iniciou às 4h da madrugada e gerou um engarrafamento de aproximadamente quatro quilômetros.

Segundo o caminhoneiro Abraão Borges, que presta serviço de transporte para a Tracomal, o paramento do frete está atrasado há dois meses. “Estamos parados desde a última quinta-feira (5). Optamos pela mobilização porque não está dando para trabalhar dessa forma. A empresa diz que vai pagar no próximo dia 19, porém, no dia 20 vence o pagamento do serviço prestado em fevereiro. Este último pagamento a empresa diz que não tem previsão de quando vai pagar. Temos que requerer os pagamentos agora, já que em duas semanas termina o contrato de concessão de serviço”, observou Abraão.

Representando os caminhoneiros que prestam séricos à Cooproves, Adilson da Silva Freitas, explica que os trabalhadores estão sem receber os fretes dos meses de janeiro, fevereiro e a segunda quinzena de dezembro. “A empresa alega que a Prumo não repassou o dinheiro para nos pagar. Estamos reclamando também da redução do valor do frete, que passou de R$ 36,00 para R$ 31,00”, explicou Adilson.

Além dessa perda, os caminhoneiros reclamam das multas aplicadas pela Polícia Rodoviária Federal por excesso de peso. “Para a pesagem na balança, o peso bruto para caminhão truck é 24 toneladas. O peso muda de acordo com o tipo de caminhão. A presidente Dilma Rousseff criou uma lei que aumentou para 26,5 toneladas. Só que para a polícia o que está valendo é 24 toneladas. Quem sofre somos nós, que pagamos multas”, finalizou Adilson.




Fonte: Terceira Via