(Foto: Ralph Braz) |
Rachaduras no acostamento da BR 356, entre os KM 158/159 e 130/134 estão preocupando os motoristas e motociclistas que trafegam com freqüência na rodovia que liga os municípios de Campos, São João da Barra e Itaperuna. Além das rachaduras que obrigam os usuários a desviarem, quem trafega ali também aponta a insegurança causada pelo desnível na estrada em alguns trechos.
De acordo com o supervisor do Departamento Nacional de Trânsito (DNIT-Campos), Guilherme Fraga, o problema das rachaduras já foi detectado e informado à Superintendência do órgão.
— Comunicamos a Superintendência, estamos providenciando um lauto técnico e esperamos que dentro em breve uma empresa de obras seja contratada para realizar o serviço de recuperação em alguns trechos como medida emergencial. Devido a grandes períodos sem chuvas na região, a subcamada do asfalto que é composta por argila perdeu a umidade, provocado o trincamento no acostamento de forma visível em alguns trechos — explicou Guilherme Fraga.
Campos/ Itaperuna – No trecho da BR-356 que liga Campos a Itaperuna, do Km 130 ao 134, a situação das rachaduras no asfalto está mais crítica. Motoristas muitas vezes precisam desviar entrando na pista de sentido contrário, evitando um acidente, com uma atitude também arriscada. Além disso, existem placas de sinalização no acostamento que estão parcialmente cobertas pelo mato alto. “Estamos sem o trabalho de conservação na pista entre os municípios de São Fidélis e São João da Barra. Acredito que saindo à obra emergencial o Dnit faça a manutenção da sinalização também”, concluiu o supervisor Guilherme Fraga.
A obra de duplicação da rodovia neste trecho foi entregue pelo DNIT em 2011 e em seguida, em 2013, os Km 150/151 também receberam obra de recuperação asfáltica e recuperação do corpo estradal, próximos a localidade de Martins Lage em 2012. Na ocasião abriram-se grandes rachaduras no asfalto devido ao rompimento de uma galeria de adução sob a rodovia.
— No sentido Campos São João da Barra, próximo ao IFF, podemos ver que as rachaduras estão saindo do acostamento, chegando à pista principal. Mais à frente, no sentido contrário, há trechos de desnível na pista, onde os motoristas devem reduzir a velocidade para evitar acidentes e desgaste do veículo. A estrada precisa de manutenção constante devido ao grande desgaste pelo fluxo de caminhões com cargas pesadas— afirmou o fotógrafo Antônio Cruz, que passa diariamente no local.
Fonte: Folha da Manhã