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Uma pesquisa on-line com 12 mil pessoas mostra que o medo do vírus zika e de possíveis consequências do contágio, como a microcefalia, mudou os planos de muitas famílias. O estudo, feito pelo instituto QuliBeste entre março e maio deste ano, aponta que 40% dos entrevistados adiaram a gravidez ou conhecem alguém que tomou a decisão. Na região Nordeste, onde se concentram os casos de microcefalia, o percentual chegou a 51%.
Quase todos os entrevistados, 92%, expressaram preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypt. Mais da metade, 52%, afirmou usar repelentes industrializados para evitar os mosquitos. Asegunda estratégia mais popular, o inseticida, é usado por 43% dos entrevistados, seguido pelas roupas largas (19%).
Entre os participantes do estudo, 46% são de pessoas da classe C, 44% da classe B e 10% da classe A. A maioria, 66%, morava em capitais e regiões metropolitanas.
Fonte: Revista Época.