O gás de cozinha fica mais caro para o consumidor final a partir desta sexta-feira (1º). O preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) passou por reajuste de 10,5% para as distribuidoras. O aumento foi confirmado pela Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe, em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador.
Em nota, a empresa lembrou que os produtos "seguem critérios de mercado, considerando variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo". Na prática, isso significa maior custo para as pessoas que compram o gás.
Atualmente, os preços médio do gás em Salvador são de R$ 138 e R$ 140. Com o reajuste — o maior dos últimos três anos —, a estimativa do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas) é de que os valores cheguem próximo ou iguale os R$ 150.
As consequências são imediatas e graves para famílias de baixa renda, que representam a maior parte dos consumidores de gás de cozinha no Brasil. Em regiões mais afastadas, como o Norte e Nordeste, o impacto é ainda mais acentuado devido aos custos de transporte mais altos. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), essa alta compromete cerca de 10% da renda mensal de algumas famílias.
As repercussões são imediatas e graves para as famílias de baixa renda, que são específicas para a maioria dos usuários de gás de cozinha no Brasil. Em áreas mais distantes, como as regiões Norte e Nordeste, o efeito é ainda mais forte devido aos custos de transporte mais elevados.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), essa elevação afeta aproximadamente 10% do rendimento mensal de algumas famílias.