Todo mundo dá como decidida a presidência da Câmara de Vereadores com o assento ocupado por Fred Procópio. O vereador, que foi presidente quando Hingo Hammes se licenciou da Câmara e do cargo para ser prefeito interino, é a aposta certa para voltar à cadeira. Mas pode ser que Petrópolis tenha, pela primeira vez, uma mulher ocupando o posto. Gilda Beatriz, que vai entrar no quarto mandato, tem experiência de sobra e pode colocar o nome na disputa.
Roda gigante
E, conseguindo a eleição, é uma daquelas capotadas que a vida dá. No ano passado, a vereadora, que era primeira secretária da mesa diretora, renunciou ao cargo denunciando violência de gênero. Gilda apontou que era discriminada pelo presidente da casa, Junior Coruja, que era seu colega de partido, inclusive. Em seu discurso de renúncia, ela detalhou como era o processo de ser colocada de lado. Foi a primeira vez que uma mulher ocupou tal cargo e também a primeira vez que houve uma renúncia à função. Gilda denunciou e nada aconteceu. A Câmara não puniu ninguém, sequer abriu algum processo ético. O seu partido na ocasião, o PSD, também nada fez.
Arrumar a casa
Qualquer que seja o presidente, o ocupante do cargo vai ter a missão de arrumar a casa, porque Junior Coruja deixou o negócio em desalinho. Vide a reforma do prédio que não termina, o concurso público não realizado mesmo com determinação judicial e por aí vai.
Fonte: Les Partisans