domingo, 10 de novembro de 2024

Sucessão na família Imperial brasileira



Com a morte de Antonio de Orleans e Bragança, aos 74 anos, o próximo na linha sucessória da família imperial brasileira é o filho Rafael de Orleans e Bragança, de 38 anos.

Quem é Rafael

Seu nome (incluindo sobrenomes) é comprido. Rafael Antonio Maria José Francisco Miguel Gabriel Gonzaga de Orleans e Bragança se considera príncipe do Grão-Pará, príncipe do Brasil e príncipe de Orleans e Bragança.

Rafael é carioca. Nascido no Rio de Janeiro, em 1986, ele foi criado em Petrópolis, região serrana do estado.

Ele é engenheiro e se formou em 2010. Cursou engenharia de produção na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Rafael já trabalhou em diversas áreas —e foi até guia de turismo do Rio de Janeiro. Também foi vendedor em Paris, estagiou em uma empresa imobiliária e depois passou a trabalhar em uma multinacional no ramo de bebidas. Atualmente é sócio de uma empresa de consultoria com escritórios em Londres e Nova York.


O príncipe é poliglota. Ele fala francês, inglês, entende o alemão e o espanhol. Além, claro, de falar português

Rafael participou de encontros da monarquia no Brasil desde a infância, fazendo viagens por todo território nacional. É o presidente da Juventude Monárquica do Brasil, cuja vice-presidente é sua irmã, Dona Maria Gabriela

O Brasil não tem oficialmente uma família real desde que a República foi proclamada em 1889. Os herdeiros de Dom Pedro I, no entanto, se autointitulam com títulos de nobreza. Um decreto de 1890 aboliu todos os títulos de nobreza do Brasil. Em 1991, porém, o então presidente Fernando Collor revogou o decreto

Linha sucessória

Antônio de Orleans e Bragança era sucessor de Bertrand, atual chefe da Casa Imperial e autointitulado príncipe. Antônio era irmão de Bertrand e Luiz —esse último morreu em 2022. Eles são bisnetos da Princesa Isabel e tataranetos de Dom Pedro II.