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| (Foto: Reprodução) |
Servidores municipais fazem uma manifestação na frente do prédio-sede da Prefeitura de Campos na manhã desta terça-feira (5). Eles estão reunidos desde às 9h à espera de algum representante do governo; no entanto, até a publicação desta notícia, às 11h, os manifestantes não haviam sido recebidos. Além das reivindicações já conhecidas pelo prefeito, a principal motivação dos servidores desta vez é a cobrança da reposição salarial, que deveria ter sido paga no último dia 30 de maio.
A manifestação tem o apoio do Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais (Siprosep) e, segundo o presidente da entidade, Sérgio Almeida, a proposta dos profissionais, aposentados e pensionistas ao se reunirem nesta manhã é negociar com o poder público.
Sérgio explicou que o Sindicato formou uma comissão de servidores com o objetivo de reivindicar alguns direitos como, por exemplo, o Plano de Cargos e Salários; o auxílio alimentação — que não é reajustado há pelo menos quatro anos; e o plano de saúde do servidor. Acontece que o prefeito e o secretariado não teriam demonstrado a intenção de cumprir essas solicitações. Quando a prefeitura não quitou a reposição salarial, direito dos servidores, esses decidiram pela manifestação.
“A reposição é um direito. Tanto que já chamamos o jurídico e entramos com uma ação contra a prefeitura. O que queremos agora é sermos ouvidos e negociarmos. Penso que tudo tem conversa, mas o prefeito e os secretários preferem se esconder ao invés de discutir propostas. Não viemos para fazer baderna. Somos educados, profissionais, aposentados… Queremos que nossos direitos sejam atendidos ou, ao menos, que nos seja ofertada a possibilidade de conversar sobre eles. Durante a campanha, Rafael disse que os servidores eram a maior riqueza do governo. Agora, somos tratados feito lixo”, declarou o presidente do Siprosep.
Dezenas de servidores seguram faixas com frases como “dinheiro tem, falta gestão”, “Agora chega! O servidor não está está sendo tratado como riqueza”, “Cadê nosso plano de saúde e aumento do auxílio alimentação?”, “Prefeito, quero meu reajuste”, etc.
Sérgio Almeida também questionou o orçamento do município de Campos, que apontou um gasto de 53% com o funcionalismo público. “Não acreditamos que esses números são reais. Esse orçamento está inchado. Pelas contas da nossa entidade, o gasto com os servidores não chega a 53%. Tem muita gordura para queimar aí”, concluiu.
Fonte: Terceira Via
