(Foto: Divulgação) |
No filme, o pecado é tratado com muita lucidez. A honestidade com as consequências que ele traz mediante as escolhas que fazemos deve ser ressaltada. Num tempo em que se difunde tão amplamente o triunfalismo antibíblico, é importante ratificar a luz da Palavra a máxima de que a redenção presente não apaga marcas do passado. Sem mascarar a verdade, ou dar soluções alternativas, o diretor lança sobre os protagonistas o peso de sofrer com as consequências de seus atos em outrora.
Surpreendente é a cena final. Espectadores em cinemas por todo o mundo têm reagido de forma positiva a ela. A sensação que eles têm relatado é a de viver uma grande emoção que desencadeia fortes convicções. “Glória a Deus! Ele é bom e venceu de novo!”, diria Clara Williams, aos pulos. Que esta convicção perdure e produza frutos que redundem em perdão e salvação de vidas.
A primeira batalha é manter este filme o maior tempo possível em salas por todo o país. Depois é esperar que ele consiga produzir vibrações e transformar tudo isso em um grande movimento. A promessa diz: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face...” Só depende de nós. Basta apenas correr para o “quarto de guerra” e clamar ao Pai. Ele está lá nos esperando. Filme traz um enredo muito bom, ideal para assistir com toda a família, o filme tem muita coisa interessante, como por exemplo a exposição de uma situação de problema familiar e claro o que mais chama a atenção a necessidade e o desejo de orar, prática que tem se esfriado ultimamente.
No filme, a corretora Elizabeth está desanimada com seu casamento com Tony Jordan, um bem sucedido vendedor da indústria farmacêutica, que cada dia se distancia mais da mulher e da filha para se dedicar ao trabalho e a seus próprios interesses. Porém após Elizabeth conhecer a divertida senhora Clara Williams, que é uma senhora já idosa tomada pelo desejo de orar.
Determinada em Elizabeth, ela apresenta seu “quarto de oração”. O local é um cômodo de sua casa onde trava batalhas de oração e ensina a jovem esposa a usar táticas e armas espirituais para vencer a luta e reconstruir seu lar.
Aparentemente religiosa e não praticante Elizabeth representa o padrão médio cristão de nossos tempos. Neste aspecto o filme acertou em cheio, pois somos movidos por modismo e praticas que já se tornaram totalmente contrárias a fé cristã, como por exemplo deixar de orar.
Outro ponto forte do longa é a lucidez que o pecado. A honestidade com as consequências que ele traz mediante as escolhas que fazemos deve ser ressaltada. Num tempo em que se difunde tão amplamente o triunfalismo antibíblico, é importante ratificar a luz da Palavra a máxima de que a redenção presente não apaga marcas do passado. Sem mascarar a verdade, ou dar soluções alternativas, o diretor lança sobre os protagonistas o peso de sofrer com as consequências de seus atos em outrora.
Isso vai de encontro a opinião dos céticos com relação aos cristãos, que apenas "aceitam Jesus" e "shazam" estão livres, sendo que Cristo apaga nossos pecado com o pai, nos perdoa, contudo a implicações e consequências são claras e evidentes a qualquer ser humano que cometeu algum deslise.
Quase no fim um ponto negativo, a Sra. Clara dá uma "indireta" sobre MDA (G12), se não percebeu isso veja de novo, ela pede que clara procure outras mulheres e faça o mesmo e meio que crie uma rede de mulheres como ela. Isso não é errado querer ajudar outras pessoas mas métodos humanos para uma evangelização em "multinível" é algo que tenho total aversão e creio que isso seja anti-bíblico, mas pode ser um exagero meu, mas fica aqui a menção.
O melhor do filme pra mim foi o final, a Sra. idosa, ajoelha em seu quarto e em um clamor pede a todos que se posicionem em defesa ao evangelho, a prática de oração.
Esta sinopse pode parecer o tanto trivial. Pois, não é. O filme acerta em escolher o tema das relações conjugais para, a partir daí, destrinchar sua relação direta com o amor próprio, perdão e principalmente o amor como prova de fé ao nosso Deus. Os personagens foram escritos de maneira a serem críveis e refletirem os tipos encontrados em igrejas por todo o mundo. É impossível não reconhecer a energia contagiante e a fé da senhora Clara em alguém que fez parte de sua igreja ou história.
O filme é a mais nova realização dos irmãos Kendrick, que ficaram famosos por participar de produções como “Desafiando Gigantes” e “A Virada”. Neste novo projeto eles mandam um recado direto para a família cristã: o desafio de assumir uma conduta de protagonista na sociedade moderna.
Fonte: Blog Você deserto | Ultimato