terça-feira, 31 de maio de 2016

Carla Machado: "Machadada foi orquestrada pela oposição"


(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente)
A ex-prefeita Carla Machado (PP), pré-candidata ao mesmo cargo, fez quatro postagens consecutivas em seu perfil no Facebook sobre o desenrolar da Operação Machadada, na qual é ré junto com o atual prefeito Neco (PMDB), o vice Alexandre Rosa (PRB) e outros políticos. Na semana passada foram encerradas as oitivas das testemunhas e determinado prazo para as alegações finais. A expectativa é que o juiz pronuncie a sentença no mês de junho, antes do período eleitoral.

Carla falou sobre a ausência de Rodrigo Rocha, ex-candidato a vereador, na audiência, apesar de ter sido listado como testemunha do Ministério Público. Ela compartilhou um vídeo, no qual Rodrigo diz que a Machadada foi uma trama orquestrada pelo então candidato a prefeito Betinho Dauaire (PR), candidato a prefeito em 2012, além de dizer que recebeu dinheiro para usar as vésperas da eleição, possivelmente para compra de votos no caso do Sunset.

Jakson Meireles – O depoimento de Jakson Meireles, que gravou uma conversa com Carla, também foi comentado pela ex-prefeita. No ano passado, o ex-candidato a vereador relatou em programa de rádio que a Machadada foi uma trama orquestrada pelo PR e que teria recebido R$ 60 mil para participar. Foi essa versão que Jakson teria apresentado à Justiça. “Jakson relatou que não foi procurado por mim e nem pelo vereador Alex Firme (PP), que contrário ao que ele relatou à Polícia Federal na ocasião, ele foi quem nos assediou numa trama orquestrada pelo ex-vereador Camarão (atual DEM) e pelo então candidato a prefeito Betinho Dauaire”.

“Caso Sunset” – A ex-prefeita postou ainda outro vídeo (aqui), uma gravação do ex-vereador e candidato a vice em 2012, Gersinho Crispim. No vídeo, Gersinho fala sobre o desenrolar dos fatos e sobre um valor recebido. Carla atribuiu o fato a uma “movimentação suspeita no Sunset”. “Infelizmente, esse crime ocorrido no Sunset, após quase quatro anos ainda está sendo investigado pela Polícia Federal, enquanto a Machadada durou pouco mais de um mês, onde o TRE indeferiu o pedido de prisão feito e nesse mesmo dia a PF abriu outro inquérito por crime de flagrante, o que levou a mim e ao vice-prefeito Alexandre Rosa a sermos presos. Deus é tão bom, que em 2014 o TRE sequer recebeu a denúncia de crime e a fiança que eu e Alexandre tivemos que pagar para sermos soltos, nos foi ressarcida pela Polícia Federal”.

Arlindo e Paulo Cassiano – No último post sobre o assunto, Carla fala sobre o depoimento de Arlindo da Conceição, que chegou a ser preso por falso testemunho (aqui). Arlindo também teria confessado que “trama organizada para tentar tirar a eleição” do grupo político ligado a então prefeita. “Houve um equívoco durante a sua oitiva, no entanto, Arlindo fez a juntada na PF de várias gravações e transcrições de conversas ocorridas entre ele e o delegado Paulo Cassiano. Esse material poderá comprovar que ele, mesmo após a eleição, permaneceu a pedido do delegado Federal Paulo Cassiano, monitorando os outros três denunciantes e que demonstra a estranha preocupação que esse delegado tinha numa possível mudança da versão dada pelos denunciantes à PF período eleitoral/2012”.










Fonte: Blog do Arnaldo Neto