(Foto: Notícia Urbana) |
Após crimes envolvendo membros da corporação, o comandante da Guarda Civil Municipal de Campos, Marcos Soares, foi exonerado do cargo. A publicação no Diário Oficial saiu nesta terça-feira (31). Marcos Soares, que assumiu o posto no dia 6 de abril deste ano, ficou menos de dois meses no cargo, que agora será ocupado pelo subcomandante, Carlos Leão.
Durante esses quase 60 dias à frente da corporação, Soares deu continuidade ao trabalho que antes era feito por Welligton Levino, mas teve o desgosto de acompanhar de perto polêmicas e crimes de pelo menos três dos seus comandados. O que ganhou mais notoriedade foi a prisão de Uenderson Mattos, GCM suspeito de ser o mandante da morte da esposa, a analista judiciária Patrícia Manhães. Uenderson é suspeito ainda de chefiar uma quadrilha de milícia em alguns bairros de Guarus. Junto com Uenderson, os guardas municipais Genessi e Jonathan foram presos também por suspeita de envolvimento na morte de Patrícia Manhães.
Mesmo durante pouco tempo, o inferno astral de Marcos Soares parecia não ter fim: durante o desdobramento da operação da Polícia Civil, o agora ex-comandante da guarda de Campos presenciou mais um de seus subordinados ser detido por portar uma arma municiada e uma pequena quantidade de maconha na sede do Grupamento Ambiental, mesmo local onde a analista judiciária foi assassinada.
Diante de uma realidade no mínimo atípica para pouco tão pouco tempo de comando, Marcos Soares não teve outra escolha a não ser pedir a exoneração do cargo.
De acordo com a prefeitura, atualmente 793 servidores na Guarda Civil Municipal, estão divididos pelo Grupamento de Ronda Escolar (GRE), o Grupamento de Proteção Social (GPS), Grupamento de Ações Especiais (GAE) e o Grupamento Ambiental (GAM).
Fonte: Notícia Urbana