Pessoal, este post tem como finalidade esclarecer a importância de prestar atenção na sua alimentação, pois são muitos os pacientes que me perguntam ou escrevem pedindo ajuda sobre.
A questão do engordar ou emagrecer, a perda de peso em si, é sempre considerada um grande dilema, cheia de dores e regras, o tradicional "nossa, como ela conseguiu emagrecer tanto" está sempre presente nas mesas e encontros diários.
As pessoas que emagrecem muito, e com rapidez assustadora, sempre são vistas como incógnitas, e acredite, as vezes não é apenas a sua consciência e inveja branca, as vezes a pessoa está no mau caminho mesmo!
É preciso explicar que esta questão, mesmo para os profissionais da saúde, representa um assunto extremamente complexo, sem regras, ainda com muitos "mistérios". Mas percebo ainda existir uma certa dificuldade para entender, logicamente, pois se emagrecer fosse algo fácil, não existiriam tantas dietas malucas ou produtos anunciados como milagrosos no mercado, certo?
Vamos esclarecer algo fundamental: as tão famosas calorias, são apenas uma medida do conteúdo energético do alimento que consumimos. Podemos utilizar este número para ter consciência do conteúdo "energético" das nossas refeições ou de seus nutrientes. Mas, o que vai fazer uma pessoa engordar ou não, é outra questão.
Para explicar didaticamente de forma a contemplar o entendimento a grande parte de quem está lendo aqui, digo que o que importa mesmo é o efeito que os nutrientes têm sobre a regulação hormonal do tecido adiposo, a função do macronutriente (gordura proteína ou carboidrato). E dentro desta visão, o que em geral (existem exceções obviamente), o que mais interessa é o efeito dos carboidratos que ingerimos, pois deles vêm a necessidade de secreção da insulina e controle de estoques energéticos e de gorduras corporais.
Em geral, a simples diminuição na ingestão de carboidratos, principalmente industrializados, farináceos, tem potencial de sinalizar adequadamente este mecanismo metabólico energético e fazer com que a gordura de reserva seja liberada e "queimada, utilizada como combustível, diminuindo o apetite e gastando mais energia! Obviamente que o ideal seria, para fazer isto, ter toda uma avaliação e adequação profissional pelo menos para que o processo seja facilitado e acompanhado.
Mas se pudéssemos resumir esta questão, seria aconselhando que prestem atenção na qualidade e quantidade de carboidratos ingeridos na sua rotina alimentar, além de todas aquelas regras básicas que todos sabem: ingerir muita água, praticar esportes, dormir bem e manter outros hábitos saudáveis!
Fonte: Pense Diferente | Victor Sorrentino