(Foto: Ralph Braz) |
Oficialmente os rosáceos vão atacar o instituto Pro4 para tentar desqualificar a pesquisa divulgada ontem (28) pela Folha. Porém, internamente, eles sabem que o governo Rosinha vive o seu pior momento. Falta dinheiro, comprometimento, aliados pularam do barco, áreas essenciais vão mal e existe uma grande dificuldade para elaborar uma agenda positiva. Ao mesmo tempo, os principais articuladores rosáceos sabem que nem tudo está perdido. Em 2014 o governador Sérgio Cabral (PMDB) tinha uma rejeição recorde e, mesmo assim, o seu candidato (Pezão) venceu a eleição.
Mal acostumados - O líder rosáceo sabe que é hora de aparar arestas e fazer política, mas esbarra em um sério problema. Nos últimos anos o seu grupo se acostumou a fazer política em tempos de “vacas gordas”. Agora, com a “vaca” indo para o brejo, falta aos aliados criatividade, competência e disposição para fazer política sem recursos. Isso sem falar nos eleitores, que ficaram bem “viciados”.
Leão solitário - É inegável a habilidade do ex-governador Anthony Garotinho (PR) para atuar na selva política. O problema é que ele se tornou um “leão solitário”. Enquanto os outros “leões” cultivaram parcerias e caçaram em grupo, Garotinho quis ser “rei”. Julgou, condenou e arrumou briga com os mais variados “animais”. Agora, de volta a sua terra natal, já com a “juba” branca, anda de um lado para o outro sem proteção e já não se “alimenta” tão bem como antes. Se ficar fraco, e desidratado, pode virar uma presa fácil. E sabe quem serão os primeiros a atacá-lo? As hienas e urubus e andavam ao lado dele.
Fonte: Blog do Bastos