(Foto: Ralph Braz) |
Parte da equipe do programa Bolsa Família, em Campos, foi surpreendida na última semana com a convocação específica de 11 concursados que trabalhavam no setor, para que se apresentem até o dia seis de setembro, sexta-feira, à Secretaria Municipal de Educação, órgão de origem dos mesmos – alguns, no setor há quase dez anos.
Eles já começaram, inclusive, a ser substituídos por funcionários contratados sem concurso.
Entre as alegações que constam na convocação feita pelo secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Fábio Ribeiro, no Diário Oficial do último dia 29 de agosto, está a carência de profissionais na área de educação. Mas, se isso é a realidade na rede pública de educação municipal, por que a medida foi tomada especificamente com o Bolsa Família, não abrangendo outros setores que também têm servidores da Educação cedidos?
Além dos 11 concursados, sabe-se que recentemente o programa já tinha perdido cinco assistentes sociais, que foram transferidos para o programa Cheque Cidadão.
No município há nada menos que aproximadamente 47 mil famílias cadastradas no programa, que é do governo federal, sendo que cerca de 37,7 mil recebiam o benefício até julho.
Bom lembrar que, para o governo federal, o Bolsa Família é um dos maiores programas de transferência de renda do país, embora a oposição, sempre que pode, o taxe de “moeda de troca” ou, simplesmente, “compra de votos oficial”.
Se for levado em consideração que em Campos, para cada família cadastrada num universo de 47 mil, existem no mínimo dois eleitores…
Mas, vá saber…
Fonte: Blog Em Tempo (Cilênio Tavares)/ Folha da Manhã