quarta-feira, 24 de abril de 2013

DEMOLIÇÃO DE QUIOSQUES EM CAMPOS, MAU USO DO DINHEIRO PÚBLICO.

(Foto: Folha da Manhã)

A Prefeitura de Campos começou a demolir, no final da tarde ontem, sete quiosques inacabados, que estavam localizados na avenida Carmem Carneiro, no bairro Jardim Carioca, em Guarus. Moradores reclamaram do desperdício com o dinheiro público, porém ficaram tranquilos com a ação, já que os quiosques estariam servindo como esconderijos para bandidos, banheiros para pessoas alcoolizadas e até dormitórios para mendigos. Há mais de nove meses as obras para construção dos quiosques estavam paradas.

No local chegaram a comentar a demolição teria partido de uma determinação da justiça. No início do ano, outros três quiosques, localizados em frente ao Hospital Ferreira Machado (HFM), e que estavam inacabados, também foram demolidos.

De acordo com a dona de casa Fernanda Cordeiro, de 39 anos, as obras para construção dos quiosques no Jardim Carioca, começaram no início do ano passado, porém, em agosto as obras pararam. Segundo ela, depois disso o bairro ficou sem tranquilidade, já que pessoas de outros lugares estavam “frequentando” os quiosques.

— É verdade que foi um gasto desnecessário na construção desses quiosques. Mas, vivíamos com medo aqui. Mendigos começaram a morar nesses quiosques e até presenciávamos pessoas usando o local como banheiro. O cheiro era horrível. Estou satisfeita com essa demolição. A tranquilidade está de volta ao Jardim Carioca — disse a dona de casa.

Já o atendente Marcos Ribeiro, de 38 anos, destacou que não tinha uma fiscalização por parte da prefeitura nas obras desses quiosques, o que fazia com que os moradores corressem perigo no bairro. “Alguns moradores ficavam com medo até de sair de casa por causa desse problema. Ficávamos com medo de ter um bandido escondido nesses quiosques. Graças a Deus essa obra foi demolida”, relatou o atendente.

Em fevereiro deste ano, três quiosques, localizados em frente ao Ferreira Machado, foram demolidos após o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a concessionária que administra a BR 101 não permitirem que a obra continuasse sob a alegação de que o local é uma área de rodovia federal.



Fonte: Folha da Manhã