O Núcleo de Atenção à Saúde do Idoso de Campos, criado há dois meses, está promovendo, até as 16 horas, capacitação para cerca de 40 profissionais da equipe de Saúde do Idoso do município, com a renomada psiquiatra Valeska Marinho. Além da coordenadora do núcleo, geriatra Deborah Casarsa, participaram da abertura a vice-prefeita Conceição SantAnna; o secretário de Saúde, Abdu Neme, e a superintendente do Envelhecimento Saudável e Ativo, Heloísa Landim. A capacitação acontece na Escola Municipal de Gestão do Legislativo (Emugle).
- Valeska Marinho, que é coordenadora do Centro de Doença de Alzheimer do Rio de Janeiro, é uma das profissionais de maior reconhecimento em sua área em todo o país. Possui mestrado em Ciências da Saúde na área de Concentração em Psiquiatria pela UFRJ e doutorado em Ciências pela UFSP. É uma grande honra recebe-la para a capacitação de nossa equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas, que ela nos ofereceu gratuitamente - explica Deborah Casarsa.
Abdu Neme também destacou a importância de reciclar sempre os profissionais da Saúde. “Especialmente os que atuam com os idosos. Costumo dizer que a pessoa vive-se diante de um paradigma ao se tornar um idoso. E muitos custam a aceitar a nova situação. E termos esta capacitação é muito importante, porque não há nada mais poderoso do que o conhecimento”, observa o secretário.
A vice-prefeita e a superintendente do Envelhecimento Saudável e Ativo também ressaltaram o valor da atualização profissional. “Nossos idosos merecem o que há de melhor e essa tem sido uma postura do governo Rafael Diniz, que sempre nos orienta nesse sentido”, observa Conceição SantAnna. “O envelhecimento da população será cada vez mais contínuo e temos que atuar na autonomia funcional do idoso. Nosso prefeito e sua vice buscam sempre os recursos necessárias e temos obtido significativos avanços”, completa Heloísa Landim.
Na capacitação, Valeska Marinho abordou como um dos destaques, a importância da identificação precoce do processo de demência, ou, “declínio cognitivo leve. “É importante que familiares e demais pessoas do entorno observem os primeiros sinais de esquecimento, que podem indicar alguma das inúmeras patologias, além do Alzheimer. E é preciso entender que tratar da pessoa não é só dar remédio”, observou.
