terça-feira, 27 de março de 2018

Passagens de vans para a Baixada Campista têm reajuste

(Foto: Silvana Rust)
Depois da suspensão do programa de passagem a R$ 1 e do aumento das tarifas de ônibus municipais, moradores da Baixada Campista sofreram um novo golpe no bolso. Os preços das passagens de vans sofreram reajustes que chegam a 33%, dependendo da linha. A Campos-Farol, por exemplo, passou de R$ 5 para R$ 6,50. A correção do valor seria uma retaliação à fiscalização do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), segundo um comunicado atribuído à Camposcooper, cooperativa de motoristas de van do município.

O aumento foi adiantado pelo portal Transporte Coletivo Campos dos Goytacazes (TCCG) no último dia 23. No dia seguinte, a página do TCCG no Facebook publicou a foto de um comunicado que estaria sendo fixado em vans que fazem linhas na Baixada Campista. Sem qualquer marca oficial, mas assinado em nome da Camposcooper, a circular usa os “transtornos” causados pelo IMTT e “as perdas dos nossos cooperados” e para justificar o reajuste.

Porém, a presidente da cooperativa, Rosa Moreira, afirmou ao TCCG que a correção obedece a critérios fixados pela portaria 027/2011.

“Temos uma portaria de 2011 que autoriza o valor da passagem ser até R$ 6,65. O transporte de distrito é feito por sessão e sempre cumprimos isso”, disse Rosa, que afirmou ser “impossível” manter os preços. “Sempre fazemos as coisas pensando em nossos passageiros, mas infelizmente está impossível de continuar com o valor de R$ 5. Não estamos aumentando o valor da passagem, só estamos tentando sobreviver. Temos manutenção de carro que é muito alta, não somos aproveitadores”.

O reajuste começou a vigorar nesta segunda-feira (26).

Em nota, o IMTT informa que “equipes do órgão estarão fiscalizando as linhas do transporte alternativo da linha Campos-Farol, também, para garantir que os valores sejam aplicados conforme portaria de 2009, 2010 e 2011. O presidente do IMTT, Felipe Quintanilha, informou que o intuito é que até o meado do ano de 2018, o transporte alternativo possa ser licitado, para que haja maior harmonização junto ao transporte coletivo. Através da licitação do transporte alternativo será possível, por exemplo, ter definição de horários, itinerários e principalmente, a promoção de melhoria do atendimento à população, através do sistema de transporte como um todo”.






Fonte: Terceira Via