sexta-feira, 9 de março de 2018

Atendimento dos Correios em Campos é interrompido porque prédio está alagado

(Foto: reprodução)
Devido as chuvas de quinta-feira (8) e da madrugada desta sexta (9), a sede dos Correios situada na Avenida Sete de Setembro encontra-se alagada e o circuito elétrico do prédio foi danificado. Por esse motivo, os funcionários dessa unidade precisaram paralisar as atividades. Com isso, todo o atendimento e entrega de correspondências da área Central até o Farol de São Thomé, e de Guarus até Travessão, foi interrompido. Coincidentemente esse problema ocorreu no dia útil anterior à mobilização de greve dos funcionários dos Correios de Campos, marcada para segunda-feira (12).

Segundo as informações passadas por um dos funcionários da unidade à equipe de reportagem do Jornal Terceira Via, o telhado da unidadade da Avenida Sete de Setembro já apresentava problemas há anos e as manutenções realizadas teriam sido ineficientes. Assim, com as fortes chuvas registradas esta semana, o prédio foi inundado e a parte elétrica danificada. “Há risco de curto circuito e de incêndio”, contou. Ele disse ainda que uma equipe técnica está no local, mas não há previsão de resolução do problema.

Os funcionários paralisaram as atividades, mas estão à disposição da empresa, no prédio. Eles esclarecem ao público que não vai haver atendimento no Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) do Centro e nem no CDD de Guarus. Ambos os Centros de Distribuição funcionam na unidade da Avenida Sete de Setembro desde que a unidade de Guarus foi interditada pelo Ministério do Trabalho devido às más condições do prédio. “E, pelo visto, o mesmo vai acontecer aqui. Inclusive já há um processo em andamento no Ministério Público solicitando a interdição”, explicou.

GREVE
O servidor público disse ainda à equipe de reportagem que há uma greve dos Correios marcada para segunda-feira (12) em decorrência da nova estratégia de cobrança do plano de saúde dos funcionários. Hoje, eles pagam 10% dos atendimentos recebidos; agora, a empresa quer que eles paguem uma mensalidade, mas, com os salários defasados, esses servidores alegam não ter condições de arcar com esse custo. “A greve é legal, foi mobilizada pelo Sindicato da categoria, e esperamos que nossa voz seja ouvida”, concluiu.




Fonte: Terceira Via