quinta-feira, 2 de outubro de 2014

NÍVEL DO RIO PARAÍBA DO SUL ELEVA, MAIS ESTÁ AQUÉM DO ESPERADO

(Fotos: Ralph Braz)
O nível do Rio Paraíba do Sul continua muito abaixo do previsto para esta época do ano, conforme informação do secretário de Defesa Civil, Henrique Oliveira. Nesta quarta-feira (1º/10), na medição das 7h, o nível registrado foi de 4.64 metros, quando o normal seria de aproximadamente 5.80 metros. A falta de chuvas nas cabeceiras, que vem reduzindo o volume de águas, tem afetado lavouras em Campos e na região.

De acordo com a Defesa Civil, chuvas locais podem amenizar a situação, mas para isso seria necessário, num período de 30 dias, cerca de 100 milímetros de chuvas. A cota mais baixa já registrada foi de 4,55 metros no início desta semana. 


Segundo Henrique, ainda não há previsão de chuvas com todo esse volume de água. Ele informa que de 1º a 30 de setembro choveu em Campos o equivalente a 9,8 milímetros, volume insuficiente para combater a estiagem.

"Além disso, a chuva que cai em Campos não altera o nível do Paraíba. A chuva desta terça-feira foi esparsa e com apenas 0,8 milímetros. Tínhamos a previsão, com 60% de probabilidade, de 5 milímetros de chuvas para terça, quarta e quinta. Também está prevista a chegada de uma frente fria para esta sexta-feira, com 40% de probabilidade de chuvas, mas ainda sem definição do volume de água. Com estes índices de probabilidade, não podemos afirmar que vai chover. Para isso, precisaríamos de um índice superior a 80%", explica Henrique.  


O Rio Paraíba do Sul vem registrando os mais baixos índices, desde que a medição do nível passou a ser feita, há cerca de 90 anos. A Secretaria de Agricultura vem realizando, desde janeiro, a limpeza e a manutenção de 30 quilômetros de canais na Baixada Campista, trabalhos que têm apresentado bons resultados, já que muitos canais estão sendo abastecidos pelas águas da Lagoa Feia. Na Região Norte de Campos, segundo o secretário de Agricultura, Eduardo Crespo, a prefeitura tem cedido tratores e caminhões para auxiliar pequenos produtores no transporte de alimentos para os animais.





Fonte: Ururau