A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a interdição cautelar do lote L6 do produto Extrato de Tomate Elefante, da marca Knorr, nesta sexta-feira. Um teste constatou fragmentos de pelo de roedor acima do limite de tolerância estabelecida (1 em 100g) no produto fabricado pela empresa Cargill Agrícola. O lote, que possui validade até 21/05/2015, também obteve resultados insatisfatórios nas análises de rotulagem.
A interdição é por 90 dias. Nesses casos, a empresa fabricante tem o direito ainda de solicitar a realização da análise de contra-prova para a conclusão do caso. Se for confirmado o resultado do primeiro laudo, os lotes costumam ser recolhidos em caráter definitivo pela agência.
Procurada, a fabricante Cargill afirmou que está tomando todas as medidas cabíveis para avaliar o caso juntamente à Anvisa e à Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais, além de já ter apresentado um recurso contra o resultado do laudo de análise.
"Todos os demais lotes do Extrato de Tomate, da marca Knorr-Elefante, com conteúdo nominal de 850g, cuja data de validade não seja de 21/05/2015, mesmo que produzido pela linha “L06”, não foram afetados pela referida interdição e estão aptos a livre comercialização", destacou a fabricante em uma nota.
A empresa acrescentou que também não foram "afetados pela interdição e estão aptos a livre comercialização as demais formas de apresentação do produto". Ainda na nota, a Cargill destacou que tem um compromisso da "com o cumprimento integral da legislação brasileira, assim como com o cumprimento de todas as normas de segurança alimentar e padrões de higiene e qualidade".
A empresa afirmou, em nota, que “o único produto afetado pela determinação de interdição cautelar é o Extrato de Tomate, da marca Elefante, com conteúdo nominal de 850g e data de validade 21/05/2015, produzido pela linha ‘L06’”. E os estados são Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.
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