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| (Foto: Saulo Garcez | Campos24horas) |
Num clima de consternação e revolta, foi sepultado na tarde deste sábado (27), o corpo de Deison Wallace da Hora, de 18 anos, que foi morto a tiros após uma tentativa de assalto na noite desta sexta-feira (26), em frente ao Instituto Federal Fluminense (IFF), na Avenida 28 de Março, em Campos. Centenas de pessoas compareceram ao Cemitério Campo da Paz. Colegas, estudantes e professores da instituição de ensino.
Emocionado e revoltado, Deicre Wallace da Hora, de 40 anos, pai do estudante, falou ao Campos 24 Horas e fez críticas às autoridades da área de segurança. “A gente se sente de pés e mãos amarrados, porque se no momento em que o fato ocorreu eu tivesse com uma arma de fogo e tivesse alvejado um dos meliantes, eu estaria preso, a OAB estaria aqui, Direitos Humanos estaria aqui, e o bandido passaria a ser vítima”, questionando ainda o fato de não ter recebido a devida atenção no momento em que sucedeu o crime. Relatou ainda que foram divulgadas fotos em uma rede social informando que um dos suspeitos teria sido preso, mas segundo ele, nada foi confirmado pela polícia.
Muito emocionado, o pai falou sobre o dia a dia do seu filho. Deison fazia curso técnico no IFF no turno da manhã, trabalhava em uma empresa a tarde e a noite cursava Tecnologia da Informação, também na instituição.
No momento do crime, a vítima estava indo para um retiro espiritual. “Eu tinha deixado a bolsa com ele na hora do almoço,na casa da madrinha dele que mora lá perto, e ele estava atravessando a 28 de Março, sentido IPS, ia descer na pracinha, de onde o ônibus ia sair para i Igreja do Saco, relatou o pai.
Deicre, com muita tristeza e indignação encerrou dizendo que espera que a justiça seja feita.
Fonte: Campos24horas
