quarta-feira, 19 de março de 2014

ALUNO DE JORNALISMO SUSPEITO DE AGREDIR E MATAR PADASTRO

(Foto: Reprodução Facebook)

Uma discussão entre enteado e padrasto pode ter resultado em mais uma tragédia em Campos. Desta vez, a vítima foi o contador Enilton Mendes Alves, que, após discutir e brigar com o filho da esposa, no dia 9 de março, na Rua Senador Salgado Filho, no bairro da Pecuária, teve morte cerebral no Hospital Ferreira Machado (HFM), na última segunda-feira (17).

Segundo o Boletim de Ocorrência que foi registrado um dia após a briga (10 de março), o estudante de jornalismo da Faculdade de Filosofia de Campos, Willian Alves, teria agredido o padrasto após o contador supostamente ter ingerido uma quantidade de bebida alcoólica e chegado a casa.

Por causa das agressões, Enilton precisou ser socorrido para o HFM, onde permaneceu oito dias internado até ser constatada a morte cerebral.

Revoltados com a situação, familiares da vítima alegaram que os problemas entre os dois eram constantes e disseram que acham difícil que o contador tenha caído com apenas um soco dado pelo estudante, batido com a cabeça e morrido. “Para a polícia, Willian disse que estava no portão de casa com uma amiga, quando o padrasto chegou gritando e o impedindo de entrar na residência. Contudo, acho muito difícil que um soco, como ele afirmou quando prestou depoimento, fosse capaz de causar a morte”, afirmou um familiar que não quis ser identificado.

Na terça-feira (18), a delegada adjunta da 134ª Delegacia do Centro Natália Patrão, disse que a Polícia Civil ainda não havia sido comunicada da morte de Enilton. Ela falou que, depois que houver uma denúncia formal, a polícia irá acrescentar um aditamento no inquérito para incluir a morte da vítima. Ela enfatiza ainda que caberá às investigações analisar se ouve intenção de matar ou não neste caso, para analisar se cabe pedir à justiça a prisão preventiva ou temporária do suspeito. Por isso, ele não é foragido da justiça.

No bairro onde a vítima morava, dezenas de vizinhos também ficaram revoltados. Por causa da situação, Willian saiu de casa e, desde o dia em que aconteceram as agressões, ninguém sabe do paradeiro dele. Na faculdade onde estuda, colegas de sala também tentaram contato com ele, mas ele não responde as mensagens enviadas pelas redes sociais e nem atende ao telefone.


Fonte: Terceira Via