segunda-feira, 24 de março de 2014

ASSASSINO DO FILHO DO LEGISTA CONFESSA O CRIME

 
(Foto: Saulo Garcez/ Campos24horas)

“Fiquei com medo, pois havia tomado cerveja e não tenho carteira de habilitação, além do IPVA do meu carro estar atrasado. Ele(se referindo a vítima) disse que iria chamar a polícia após o acidente”.

Este é um dos trechos das declarações do pedreiro Rondinely Mendes Natal, 31 anos, acusado de matar o bacharel em Direito e filho de um perito da Polícia Civil, Felipe Leite Vieira, 28 anos. Ele foi apresentado à imprensa e respondeu algumas perguntas na manhã desta segunda-feira(24). A apresentação foi feita pelos delegados Geraldo Rangel e Paulo Pires, titular e adjunto da 134ª DP/Centro, respectivamente.

Rondinely foi localizado pela polícia na noite de ontem, na casa de um irmão, no município de Macuco. O crime ocorreu na noite de sábado, após um acidente de trânsito, no Centro de Campos.

O acusado, que mora em Itaocara, revela que iria para Grussaí em companhia da mulher e dois filhos, quando bateu no carro da vítima com seu Focus, o qual abandonou minutos depois do crime na Beira-Valão para fugir da cidade.

Segundo ele, um sobrinho que estava em um Gol e também seguia para Grussaí, é dono da arma com a qual cometeu o crime.

“Após a colisão, ele (se referindo a vítima) caminhou em direção a seu carro dizendo que iria chamar a polícia. Não sabia o que ele poderia pegar no carro. Foi quando apanhei a arma do meu sobrinho no porta-luvas e atirei na cabeça dele. Em seguida, dei mais três tiros pelas costas. Mas, estou arrependido”, declara Rondinely, que não possui antecedentes criminais.


O delegado Geraldo Rangel informou que a identificação do autor do crime aconteceu após a apreensão de documentos em seu carro, um Focus preto, placa JPF-1870 de Itaocara, que foi abandonado na Beira-Valão, além do depoimento de testemunhas que o reconheceram através de fotos. Rondinely será indiciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. Nesse caso, a pena pode ser de 12 a 30 anos de cadeia.
 
 
 
 
Fonte: Campos24horas