Nos dias 26 e 27 de julho, o Parque de Exposições de Itaipava, em Petrópolis, na Região Serrana, recebe mais uma vez o Festival Sesc de Inverno, um dos mais importantes eventos multilinguagem do país. Nesta 23ª edição, o Sesc RJ promove mais de 700 horas de programação artística em 25 localidades do estado do Rio de Janeiro, com mais de 200 atividades em diversas linguagens e mais de mil artistas envolvidos. A maior parte da programação é gratuita mais de 95% , e as atrações pagas terão preços populares.
Pelo palco do Parque de Exposições de Itaipava vão passar grandes nomes da música brasileira em uma programação totalmente gratuita. No dia 26/07, se apresentam Emmanuel Fialho (às 16h), o cantor e compositor levará ao público a mistura do reggae autoral com o jazz e a MPB; Samuel Rosa (às 17h), com o show “Samuel Rosa Tour”, com músicas do álbum novo, como o primeiro single lançado “Segue o Jogo”, e composições próprias lançadas durante os últimos 30 anos de carreira; Frejat (às 19h), um dos ícones do rock brasileiro apresenta um espetáculo que celebra sua trajetória musical, marcada por sucessos tanto à frente do Barão Vermelho quanto em sua carreira solo, com clássicos como "Amor Pra Recomeçar", "Segredos", "Por Você", "Exagerado" e "Bete Balanço"; Fresno (às 21h), com 25 anos de carreira, o trio segue se reinventando sonoramente com composições atuais e lançou em 2024 o disco ""Eu nunca fui embora", que conta com participações de Pabllo Vittar, NX Zero e Dead Fish; e Jota Quest (às 22h30), que celebra quase três décadas de canções após concluir sua bem-sucedida turnê de aniversário “JOTA25”, com um grande show que passeia por todas as fases da carreira com sucessos como “Dias Melhores”, “Fácil”, “Só Hoje”, “Encontrar Alguém” e “Amor Maior”.
Já no dia 27/07, será a vez de Mayara Ferreira (às 16h), com um show vibrante que celebra a força e a ancestralidade da música brasileira, onde o público é conduzido por um passeio pelo universo do samba em suas mais diversas vertentes; Marina Sena (às 17h), com sua nova turnê "Coisas Naturais", que traz 13 faixas inéditas, incluindo o single “Numa Ilha”; Vanessa da Mata (às 19h), a cantora e compositora promete levantar o público ao som de grandes sucessos, como “Não Me Deixe Só”, “Boa Sorte/Good Luck” e “Baú”; e Liniker (às 21h), que apresenta seu mais recente trabalho, o premiado álbum “CAJU”, com relatos extremamente pessoais apoiados em uma surpreendente mistura de estilos que vai do pop, samba, jazz e house ao pagode, arrocha, disco e reggae.
Antes das apresentações iniciais, muita música com a DJ Yule (26 e 27/07, às 16h), que recentemente foi convidada a integrar o seleto line up do Rock The Mountain, onde mais de cem mulheres marcaram a história da música brasileira, e apresenta seleções que englobam edits, remixes e mashups, e convida o público a redescobrir clássicos de uma forma envolvente e divertida. A entrada para todos os shows é gratuita, mas o Sesc sugere a doação de 1kg de alimento não perecível, revertido ao programa Mesa Brasil Sesc RJ.
Ainda nos dias 26 e 27/07, os visitantes poderão conferir as instalações “Canta Forte/Alto”, “Agoniza mas não morre”, “Minha Missão” e “Divino Maravilhoso”, de Felippe Moraes, que apresenta neons da série “Samba Exaltação”, inspirados em canções que recorrem à popularidade de suas melodias associadas aos seus versos e inscritos no inconsciente coletivo; “Pula Vai de Gu da Cei”, uma obra interativa e inflável, com proposta lúdica, onde o artista convoca o público a pensar sobre os seus movimentos na cidade; e “Bandeira KilomboAldeya”, de Matheus Ribs, uma obra instalativa que revisita a bandeira brasileira a partir de simbologias afro-indígenas, evocando a resistência e a união entre quilombos e aldeias como territórios de luta e pertencimento.
E o público também poderá participar da ação literária “Escuto histórias, escrevo poemas”, com o grupo ITHZ, uma intervenção artística que já passou por diversos lugares no Brasil com a proposta de escutar histórias e transformá-las em poemas, ali, na mesma hora, e entregar a poesia para a pessoa como se ela fosse a materialização artística de uma memória.