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| (Foto: Ralph Braz | Blog Pense Diferente) |
O nascimento de um bebê com microcefalia na semana passada, no Hospital dos Plantadores de Cana, em Campos, foi confirmado pelo Centro de Referência de Doenças Imunoinfecciosas (CRDI), mas a ligação com o zika vírus, doença transmitida pelo Aedes aegypti, não está confirmada, porque faltou a coleta necessária de material, pois a mãe não tinha feito, segundo o CRDI, o pré-natal e todos foram pegos de surpresa.
Ainda de acordo com o CRDI, o caso da criança é investigado. Ele explicou que a microcefalia pode ter outras causas. Para se confirmar o zika, seria necessário um exame de sangue na mãe, no início da doença, ou coletar material da placenta, o que não foi possível, pois a mãe não teria protocolo e o parto teria sido imediato.
De acordo com o ministério da Saúde, as microcefalias podem ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos) como bactérias e vírus e radiação. O ministério informa ainda que o tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida, segundo o ministério da Saúde. “Dependendo do tipo de microcefalia, é possível corrigir a anomalia por meio de cirurgia. Geralmente, as crianças, como já informado, precisam de acompanhamento após o primeiro ano de vida. Nos casos de microcefalia óssea existem tratamentos que propiciam um desenvolvimento normal do cérebro”, orienta o ministério.
Segundo o último balanço divulgado pela secretaria municipal de Saúde, na quarta-feira passada, em toda a cidade são 660 casos de dengue em 2016. Em relação ao zika são 114 suspeitos, sendo 51 em gestantes. A secretaria confirmou três casos de zika, sendo um em gestante, e outros cinco de chikungunya.
Fonte: Folha da Manhã
