 |
| (Foto:Ralph Braz | Arquivo) |
A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada no início da tarde deste sábado (30), para controlar um incêndio no edifício comercial Platinum, no bairro da Pelinca. O incêndio de pequeno porte ocorreu dentro de uma sala de telecomunicações, localizada no primeiro andar. Nenhum outro setor do prédio foi atingido pelas chamas. No momento do incêndio, duas pessoas estavam no edifício, sendo uma no segundo e outra no quarto andar, porém ninguém ficou ferido. Dez minutos após a propagação das chamas, cerca de 20 alunos de pós-graduação em Farmácia se preparavam para entrar no local. Assustados, proprietários de algumas lojas do edifício estiveram no local, mas foram acalmados pelos Bombeiros. A causa segundo o órgão seria um curto circuito num dos fios da sala.
Bombeiros informaram que por volta das 13h30, o órgão foi chamado para controlar as chamas do prédio, na rua Voluntários da Pátria. Quando os oficiais chegaram, uma pessoa que estava no quarto andar foi resgatada pelos bombeiros e outra que estava no segundo, ficou no local até que as chamas na sala de telefonia fossem controladas. Durante a ação dos Bombeiros, a rua Voluntários da Pátria, foi fechada pela Guarda Civil Municipal.
— Tivemos um pouco de dificuldade para controlar o incêndio porque a sala não tem janelas e tivemos que abrir a porta do estacionamento do prédio, para que a fumaça saísse. Não houve grandes perdas, pois no local só havia fios de telefonia. A causa do incêndio pode ter sido um curto circuito —, relatou o tenente do 5º Grupamento de Bombeiros Militar, Faulha.
De acordo com o porteiro do prédio, que trabalha no local há sete meses, Leonardo da Silva Santos, 24 anos, ele estava na recepção, quando sentiu o cheiro de queimado e as câmeras do sistema de monitoramento piscavam. “Peguei a chave da sala e quando entrei tinha muita fumaça. Imediatamente chamei o Corpo de Bombeiros. Não havia ninguém no primeiro andar”, relatou o porteiro, informando também que o edifício possui 18 andares, distribuído em 120 salas, sendo a maioria de consultórios médicos e empresas.
Proprietário de uma das salas, o farmacêutico Fabrício Ferreira, 33 anos, relatou que 20 alunos de pós-graduação em Farmácia se preparavam para entrar no local, na volta do almoço, dez minutos depois do começo do incêndio. “As aulas acontecem das 8h às 17h. Normalmente, os alunos almoçam das 12h às 13h. Mas justamente hoje (sábado), o professor se alongou um pouco na aula e pediu para que os alunos retornassem 13h30”, disse ele.
Fonte: Folha da Manhã
