(Foto: Ralph Braz) |
Joanete Gonçalves de Oliveira, de 48 anos, foi morta a pedradas na tarde desta terça-feira (03/12) em São Francisco de Itabapoana. O crime aconteceu na Estrada da localidade de Espiador, próximo a sede do município.
De acordo com a Polícia Militar, o crime teria sido motivado por uma briga de herança e os suspeitos são o irmão e dois sobrinhos da vítima. Joanete era esposa do secretário de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos São Francisco de Itabapoana, Roosevelt Batista.
O crime aconteceu por volta das 17h. A informação é de que Joanete foi à propriedade rural da família, na Estrada de Espiador, acompanhada da sobrinha de 13 anos, para alimentar o gado. Quando retornavam, elas entraram no Santana branco, mas nesse momento chegou três homens em um carro, identificados como o irmão e dois sobrinhos da vítima.
Um dos homens teria jogado um mourão no para brisa do Santana, mas a vítima ainda tentou fazer o contorno e sair com o carro, mas outro homem entrou na frente. Esse mesmo homem retirou a vítima pelos cabelos do veículo com a ajuda de um terceiro homem e começou a agredi-la com socos e, em seguida, com pedras na cabeça.
Em meio à confusão, a adolescente saiu do carro, e pedindo socorro, se abrigou em uma casa próxima ao local. Os criminosos fugiram em seguida.
A Polícia Militar foi acionada e esteve na casa dos suspeitos, que fica a um quilômetro do local do crime, mas ninguém foi localizado.
De acordo com o esposo, Roosevelt Batista, a família está num processo de inventário há quatro anos. São seis irmãos, mas a irmã de Joanete que era a inventariante teria pedido que ela assumisse o processo, pois mora em Macaé. Ao todo são 20 alqueires de terra, dividido em propriedades.
“Ela era muito trabalhadeira, uma pessoa boa e muito religiosa. Dizia que ia doar a parte dela na herança para a Canção Nova”, relatou Roosevelt. Joanete deixou dois filhos.
A BRIGA
Ainda de acordo com Roosevelt Batista, na semana passada, a esposa teria retirado o gado da propriedade na Estrada do Espiador e levado para outra. Mas nesta terça-feira, o irmão retornou com o gado. À tarde Joanete teria recebido um telefone anônimo dizendo que o gado estava na estrada. “Por isso ela foi à propriedade”, disse.
Na semana passada Joanete e uma das irmãs foi à propriedade para vacinar o gado e um dos suspeitos, o irmão J.G.O., a agrediu verbalmente e a sua irmã, fisicamente. O caso foi registrado na 137ª Delegacia Legal de São Francisco com agressão.
Posteriormente ao registro de ocorrência, a Justiça expediu uma medida protetiva, onde a ordem era de que J.G.O. ficasse a 200 metros de da irmão que agrediu fisicamente e a 1Km de distância de Joanete.
Fonte: Ururau