Em virtude das fortes chuvas das duas últimas semanas, as secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e a coordenadoria de Defesa Civil, criaram uma força tarefa para amenizar os efeitos de alagamentos em diversos pontos de São João da Barra. Além disso, a Defesa Civil está monitorando o nível do rio Paraíba e o mar, no Pontal de Atafona, que sofre com a ressaca.
Desde o inicio de dezembro, as três secretarias estão realizando o trabalho de chamados que foram feitos para a Defesa Civil com casas alagadas nestas duas semanas. No último domingo, dia 22, no Loteamento do Renan, em Grussaí, uma família precisou ser removida para um abrigo provisório. O trabalho contou com o apoio do Centro de Referência da Assistência Social – Cras, da localidade, e pela coordenação de Habitação da secretaria de Assistência Social Trabalho e Direitos Humanos.
Por causa da localização e o tipo de relevo (planície), existe dificuldade de drenagem em todo o território de São João da Barra nos períodos em que é registrado alto índice pluviométrico. Além disso, a condição de drenagem e o nível do lençol freático são influenciados pelo rio Paraíba do Sul, que absorve grande parte do volume de chuvas dos estados de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo comum o afloramento do lençol freático, o que traz preocupação para a população.
Com isso, a ação de redução dos efeitos precisará ser intensificada, como tem ocorrido, com a recuperação de estradas vicinais, nivelamento do dique, desobstrução de valas para drenar as baixadas onde há maior acumulo de água, limpeza no canal São Bento, manutenção das comportas no valão que interliga o rio Paraíba do Sul, além do monitoramento do rio Paraíba do Sul e o mar do pontal de Atafona.
O coordenador da Defesa Civil, Adriano Martins de Assis, explica que o Município possui um sistema especial de drenagem, que funciona por intermédio de bombas, em pontos onde normalmente existe maior volume de água. Na Sede, as bombas ficam na praça São Benedito, na rua João Francisco de Almeida, e na praça São Pedro; em Barcelos, próximo ao PU. Essas bombas são responsáveis por jogar a água para uma caixa e em seguida para a estação de tratamento, e depois ao rio Paraíba do Sul.
Apesar da chuva intensa em centenas de municípios dos estados do Rio, Minas e São Paulo, foi registrada a redução do volume do rio Paraíba do Sul, mas as equipes estão em alerta, já que o rio Muriaé e o rio Pomba, afluentes do Paraíba, estão com nível alto. A expectativa é que essa grande quantidade de água possa chegar às regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro, dentro de dois a três dias.
As chuvas nesse período, podem ocorrer em áreas isoladas em volumes que variam de forte a moderado, ou seja, há períodos em que a chuva poderá ser maior em alguns distritos.
Para qualquer emergência o número de contato da Defesa Civil é o 199 ou o (22) 2741-8370.
Fonte: Secom