quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Neco exonera comissionados, mas não paga rescisão desde dezembro de 2015

(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente)
O que o prefeito José Amaro Martins de Souza, Neco (PMDB), fez em sua gestão foi nomear e exonerar, mas após um ano, o prefeito ainda não pagou a rescisão de mais de 70 comissionados que foram exonerados.

O secretário de Administração, Rogério de Zorzal, disse no grupo de whatsApp do Parahybano, que o prefeito iria pagar as rescisões assim que a arrecadação melhorar.

Mesmo diante das exonerações, Neco não parou de continuar nomeando até outubro deste ano.

De acordo com a Rita de Cássia da Mota Souza, faz um ano que não recebi minhas indenizações.

– Fui exonerada desde dezembro do ano passado, até o momento não recebi minhas férias indenizadas e o meus dias trabalhados. Isso tudo por perseguição política da parte do prefeito. Mas, tive provas de que ele pagou umas pessoas do estafe de governo e mandou pagar quem ele quer -, disse.

Rita acrescenta, ainda, que Neco se perdeu diante de tanta maldade.

– Todos sabem que eu era muito ligada à ele, mas por maldades e ingratidão da parte dele. Pode ver o quanto ele é perseguidor. No meu caso eu entrei na justiça e o meu processo está em ordem judicial. A minha audiência está marcada para dia 07/02/2017, na vara do trabalho em campos. Tem mais duas pessoas no mesmo período que o meu -, concluiu.

Em março deste ano, Neco publicou no diário oficial um decreto que declara situação de emergência econômico-financeira pelo poder público municipal com a determinação da limitação de despesas devido à queda na arrecadação de São João da Barra está em vigor.

Segundo o decreto de número 018/2016, de 20 de maio de 2016, no artigo 13, diz que:

O Poder Executivo Municipal, em continuação ao que já vem fazendo, promoverá, por meio de suas Secretarias, a análise detalhada do quadro geral de cargos comissionados e funções gratificadas, com a finalidade de diminuição dos mesmos, para auxiliar na redução de despesas do Município.

Neco disse economizar R$ 8 milhões por mês com os cortes anunciados através do decreto de emergência econômico-financeira com a determinação da limitação de despesas.

A equipe de reportagem tentou contato com o secretário de Fazenda, Dalmo Caetando, mas não conseguiu respostas sobre o pagamento das rescisões.







Fonte: Parahybano