sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Saúde de SJB segue momento de caos

(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente)


O caos na Saúde de São João da Barra segue o mesmo com a mudança de gestão na Secretaria Municipal de Saúde. No hospital Santa Casa de Misericórdia do município, por exemplo, apenas a portaria continua funcionando normalmente e os atendimentos permanecem em horário reduzido até as 12h. Uma questão que também permanece é a dívida decorrente ao atraso nos repasses da Prefeitura desde o ano passado.

Logo após reassumir o cargo de secretária de Saúde de SJB, no dia 21 de outubro, Denise Esteves deu uma declaração de que iria fazer reuniões para saber o que poderia fazer para reabrir a nossa maternidade e sentar com a direção do hospital para tentar negociar. No entanto, a maternidade ainda não foi reaberta e os atendimentos continuam comprometidos. Denise estava no cargo até abril, quando se licenciou para disputar uma cadeira na Câmara – alcançado 222 votos.

A Santa Casa de Misericórdia de São João da Barra tem passado por momentos caóticos, ao menos no que tange às questões financeiras devido à falta de repasse da Prefeitura que chega a quase 14 meses, somando uma dívida superior a R$ 4 milhões. Após anunciar que fechou as portas, nas palavras do provedor Diogo Berto, só com a portaria funcionando, a instituição chegou a demitir cerca de 50% dos seus profissionais.
Antes de Denise reassumir a secretaria de Saúde, quem estava no cargo era Klaus Lisboa. Ele foi exonerado no dia 19 de novembro, em meio ao caos vivido no município.

A Câmara de São João da Barra chegou a convocar o então secretário de Saúde, Klaus Lisboa, e o secretário de Fazenda, Dalmo Caetano, para uma audiência pública que aconteceu no dia 20 de outubro. Apesar de terem sido convocados, nenhum representante do governo compareceu. A audiência foi marcada com o objetivo de buscar esclarecimentos sobre os atuais problemas nos serviços da saúde municipal: paralisação do funcionamento da Santa Casa; atraso de salários de técnicos; falta de remédios; redução no atendimento no Centro de Emergência; débitos com convênios.

A equipe de reportagem tentou contato com a secretária de Saúde, Denise Esteves, sem êxito.







Fonte: Folha da Manhã