sábado, 19 de novembro de 2016

TRE-RJ pede investigação sobre denúncia de juiz a respeito de propina de Garotinho


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro quer que a denúncia sobre o oferecimento de propina de Anthony Garotinho para o juiz eleitoral Glaucenir Silva de Oliveira seja investigado com rigor. O ex-governador teria oferecido R$ 5 milhões para evitar ser preso. Para o TRE-RJ, os fatos devem ser apurados com rigor. A Justiça Eleitoral fluminense já encaminhou expediente ao Ministério Público Federal e à Superintendência da Polícia Federal para que sejam tomadas as providências necessárias.

Segundo o TRE-RJ, o desembargador eleitoral Marco Couto, relator dos habeas corpus em favor do ex-governador, e que não aceitou os pedidos de liberdade, também já está ciente do fato.

Nesta tarde, o advogado de defesa da família de Anthony Garotinho, Fernando Augusto Fernandes, informou que irá denunciar o juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, Glaucenir Silva de Oliveira, por denunciação caluniosa.

"As atitudes do juiz, as cenas grotescas da semana passada e o abuso de autoridade merecem resposta unicamente jurídica. E o juiz irá responder criminalmente por denunciação caluniosa, previstos no Artigo 339", disse Fernando Augusto por meio de nota.

Garotinho segue internado, em observação clínica, no Hospital de Quinta D’Or, na Zona Norte do Rio. Segundo a unidade, o paciente está estável e é submetido a exames e está sob sob os cuidados do Dr. Marcial Naverrete. Atual secretário de Governo de Campos dos Goytacazes, Garotinho foi transferido para a unidade por ordem da ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e deixou o Hospital Penitenciário, em Bangu, na Zona Oeste, no início da madrugada deste sábado.

Internado no local desde a madrugada deste sábado, Garotinho foi atendido inicialmente na sala de trauma, onde o primeiro atendimento costuma ser feito, mas logo subiu para a unidade coronariana para evitar confusão no local. Ainda de acordo com informações, as primeiras horas do político na unidade médica foram tranquilas. Na frente do hospital, algumas pessoas que passam pelo local na manhã deste sábado gritam “tem que ser preso mesmo”.








Fonte: Extra