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| (Foto: Michelle Richa) |
A incerteza na distribuição das latas de leite especiais para crianças inscritas no Programa de Alergia Alimentar da secretaria municipal de Saúde de Campos continua deixando os pais com medo de não conseguirem alimentar os filhos de forma adequada. A inconstância na entrega do alimento e a falta do leite no estoque do município são algumas das denúncias publicadas de forma recorrente pela Folha da Manhã e que continuam sem solução.
A dona de casa Gisele Henriques Rangel, de 28 anos, paga do próprio bolso R$ 2,2 mil por mês para que seu filho de dois anos, portador de alergia à proteína do leite, não passe fome. “Inicialmente, após as visitas da assistente social, recebi as latas adequadamente. A última vez que recebi foi no dia 22 de outubro, quando me deram apenas quatro latas de Neocate Advance”, disse.
Gisele contou ainda que as latas que possui, compradas em farmácias comerciais, serão suficientes para alimentar o filho somente até amanhã. “Precisamos de um maior empenho e comprometimento da Prefeitura com todos”, completou.
Preocupado com os problemas da Saúde de Campos, o prefeito eleito Rafael Diniz (PPS), ao lado do advogado José Paes Neto, futuro procurador geral do município, esteve na Defensoria Pública na última terça-feira. Na reunião, Rafael discutiu a implementação de uma Câmara Técnica, que, além das questões referentes a maior celeridade na distribuição de alimentos e remédios, prevê a redução no o número de processos na área da Saúde.
Questionada pela equipe de reportagem, a Prefeitura não se posicionou até o fechamento desta matéria.
Fonte: Folha da Manhã
Fonte: Folha da Manhã
