domingo, 31 de março de 2013

JOVEM BALEADO AO TENTAR SALVAR PAI DE ASSALTO NO FAROL DE SÃO THOMÉ

(foto:Ralph Braz)

Uma tentativa frustrada terminou com vítima e assaltante feridos na tarde deste domingo (31/03), na Rua Olavo Saldanha, mais conhecida como Avenida Atlântica, na praia do Farol de São Tomé, em Campos.

De acordo com J.N.S., de 67 anos, proprietário do quiosque, ele estava atendendo às mesas e iria pegar um celular no bolso para pedir mais materiais à sua esposa quando N.A.M., de 22 anos entrou no estabelecimento anunciando o assalto. Neste momento, o filho da vítima estava chegando e entrou em luta corporal com o assaltante que, com um revólver calibre 32, fez quatro disparos, um atingiu o próprio assaltante e o outro atingiu o filho da vítima. J.C.S.P., de 31 anos, em uma das pernas.

Com ajuda de uma filha o proprietário do estabelecimento conseguiu desarmar o assaltante que foi imobilizado até chegada de policiais do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO), que encontraram um revólver calibre 32 com quatro munições deflagradas e uma intacta.
 


A vítima e o bandido, que já tem duas passagens por tráfico foram socorridos e levados para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde segundo a administração da unidade, encontram-se estáveis. Os policiais informaram que N.A.M., deve permanecer hospitalizado por 48h e posteriormente seguir para a Cadeia Publica Dalton Crespo de Castro.

Muito emocionado o comerciante que esta é a segunda vez que ele passa por um assalto. Da última vez ele teria sido atingido na cabeça pelos assaltantes e ficado desacordado. Ele acredita que o filho tenha agido por instinto.

“Ele disse que é capaz de dar a vida por mim, assim como eu daria por ele. Tenho certeza de que ele salvou a minha vida e fiquei com muito medo depois que vi o sangue. A nossa vida é muito frágil. É nessas horas que a gente dá valor”, lamentou o pai preocupado.

A filha do comerciante ficou muito nervosa com a situação e também precisou de atendimento médico. Pai de três filhos, depois de ter certeza que o caçula não corria risco de morte, seguiu para a 134ª Delegacia Legal (Centro), onde a ocorrência foi registrada.
 
 
Fonte: Ururau