(Foto: Reprodução TV Globo) |
A presidente Dilma Rousseff e o governador do Rio, Sérgio Cabral, chegaram em Petrópolis, na Região Serrana, às 18h desta segunda-feira (25), para a missa de sétimo dia das 33 vítimas da tragédia após as chuvas dos dias 17 e 18.
A cerimônia, que estava marcada para as 17h, teve que ser atrasada para que a visibilidade na cidade melhorasse, já que a presidente viajou de helicóptero. O aeronave pousou em Xerém, na Baixada Fluminense. De lá, a comitiva seguiu de carro.
Protesto
Um grupo protestava, por volta das 17h, com cartazes na porta da Catedral Metropolitana, no Centro da cidade, pedindo soluções para que tragédias provocadas pela chuva não voltem a acontecer na cidade. Dilma deve ser reunir com autoridades para definir quais medidas serão tomadas. Na semana passada, de Roma, onde se encontrou com o Papa Francisco, ela cobrou medidas mais drásticas.
"Eu perdi um amigo na chuva, o Fernando, que trabalhava na Defesa Civil. Quando chove todo mundo entra em pânico", falou Tânia Cox, uma das manifestantes.
Ainda nesta segunda, às 23h, do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, Dilma embarca para a África, onde participará da 5ª Cúpula do Brics, grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Estado de emergência
O Secretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, publicou no Diário Oficial a Portaria de nº 40, decretando o estado de emergência em Petrópolis, Região Serrana, após a chuva de domingo (17) e madrugada de segunda-feira (18), que deixou 33 mortos.
Com a melhora no tempo, técnicos da Defesa Civil puderam sobrevoar áreas atingidas pela tempestade e ter um panorama geral dos estragos. Segundo um levantamento feito pela prefeitura do município, mais de mil pessoas permanecem desalojadas, e pelos menos 15 mil famílias ainda se encontram em áreas consideradas de risco.
Fonte: G1